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Esse foi o tema central do segundo dia do Fórum ABRE de Economia Circular que abordou, entre outros temas, as principais tendências e inovações que impulsionam a circularidade e a sustentabilidade

Dando continuidade a sua jornada, com o intuito de mapear e discutir modelos e caminhos para a construção de uma cadeia de consumo mais circular, alavancando impactos positivos nas esferas ambiental, social e econômica, o segundo dia do Fórum ABRE de Economia Circular contou com a presença de Tim Sykes, diretor de Marca da Packaging Europe, que mostrou como as empresas estão trabalhando a economia circular na Europa e trouxe exemplos de inovação de impacto que venceram o Sustainability Award nos últimos 2 anos.


Na visão de Sakes, a tecnologia e a inovação são pontos cruciais para o desenvolvimento de embalagens pensadas para uma economia circular. Em relação a tecnologia, o blockchain e a criação de plastic banks são fundamentais para evitar que resíduos plásticos cheguem aos oceanos, sempre lembrando que as embalagens de todos os produtos já devem, na sua concepção, ser desenvolvidas tendo em mente o design for recycling, ou seja, elas devem ser simplificadas pensando na sua desmontagem, reuso, descarte e reaproveitamento, sendo que todos os requisitos para uma embalagem circular devem ser levados em consideração.


Para ele, os prêmios são excelentes oportunidades que as empresas têm para mostrar ao mercado as suas inovações e fazer com que elas se tornem mais acessíveis. Na palestra “Design para circularidade: desenvolvimento de embalagens circulares”, Fabio Sant’ana, da área de desenvolvimento de Embalagens para a Economia Circular da Braskem, e Isis Bialoskorski, gerente de Marketing da Mãe Terra, mostraram como, através da colaboração dos diversos elos da cadeia, foi possível criar um ecossistema de inovação circular, tendo a ACV (avaliação do ciclo de vida) como ferramenta de medição da eficiência do design e a inovação associada à jornada do consumidor.


De acordo com os palestrantes desse painel, 80% do impacto acontece na concepção do sistema/embalagem, portanto, trazer para o desenvolvimento de produtos e embalagens o conceito de Design for Environment é fundamental, e esse conceito abrange a inovação aberta, que é muito mais ágil, e a conexão com startups para resolver parte da jornada, não apenas do produto, mas é preciso pensar também no design da própria jornada.
No debate sobre a construção de caminhos para a circularidade, Luciana Amiralian, sócia-diretora da Phisalia, Ornella Guzzo, gerente sênior de Sustentabilidade da Heineken, Sophia Curi, gerente de Compras e líder em Sustentabilidade da SC Johnson e Andrea Pagorini, gerente de SGI, Qualidade e Sustentabilidade da Ibema mostraram como elas estão construindo os seus cases, quais os obstáculos e como seguir em frente.


Para todas elas é fundamental se trabalhar o engajamento do consumidor, pois ele é ator fundamental para que a reciclagem e a economia circular aconteçam e todas as empresas enxergam a embalagem como uma poderosa ferramenta de engajamento desse consumidor e tem os PEG’s (pontos de entrega gratificada) como estratégia de coleta.


A utilização de material reciclado pós consumo (PCR) nas embalagens também está sendo cada vez mais aplicado pelas marcas e quando se fala em química verde e clean beauty as embalagens circulares são candidatas naturais.
E uma mensagem final que as profissionais deixaram foi que o caminho da circularidade não é fácil, mas que com determinação e força de vontade é possível ultrapassar as barreiras e seguir em frente.

No painel “Créditos estruturantes”, também chamados de créditos de reciclagem que são um instrumento econômico para aumentar o volume efetivamente reciclado, a ideia foi mostrar como a criação de dados da jornada da embalagem usando blockchain e transformando em créditos de logística reversa é uma prática que beneficia toda a cadeia, desde o brand owner, passando pelo fabricante da embalagem, da matéria-prima, os recicladores e as cooperativas e como isso pode tornar a cadeia da embalagem mais sadia com a entrada de um fluxo maior de
materiais.


Durante o debate, Christian Króes, gerente de Produtos e Assistência Técnica da Papirus, Renato Paquet, fundador e CEO da Pólen, Assja Schymura, gerente de Marketing e Letícia Carbinatti, analista de Marketing, ambas da Greenpeople, apresentaram o papel de cada elo da cadeia quando falamos em créditos estruturantes.
Ao se aplicar a lógica do bitcoin nas embalagens, você passa a ter um sistema auditável e bastante confiável, que evita fraudes e duplicidade de lançamentos de notas fiscais, ou seja, todo o sistema fica mais seguro e a embalagem passa a ser a “contadora” da sua própria história.


Confira na imagem abaixo como funciona o sistema de compensação de créditos:

Confira o programa do terceiro dia do evento em
http://www.abre.org.br/forum_economia_circular_2021/#programa

Sobre a ABRE – A ABRE – Associação Brasileira de Embalagem foi fundada em 1967 e, calcada em três pilares – Protagonismo, Sustentabilidade e Transparência – tem como proposta de valor ser a referência e a conexão para prover o conhecimento e construir o ecossistema da embalagem para acelerar o desenvolvimento sustentável. A Entidade congrega toda a cadeia produtiva – fabricantes de máquinas e equipamentos, fornecedores de matérias-primas e insumos, agências de design, fabricantes de embalagem, indústrias de bens de consumo, redes de varejo,
instituições de ensino e entidades setoriais, além de atuar em uma ampla gama de atividades por meio de seus Comitês de Trabalho: Sustentabilidade, Inovação, Alimentos, Bebidas, Cosméticos, Saúde e Farmacêuticos, Higiene e Limpeza, Pet Food e Pet Care, Varejo, Educação, Recursos Humanos e Administrativos, Assuntos Regulatórios, Embalagem para Micro e Pequenas Empresas e Save Food.


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