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Ariel Kogan concede entrevista ao Portal eCycle. Confira!

Você sabe o que você está consumindo ao ingerir uma taça de vinho? A produção em escala industrial chegou também ao mercado de vinhos, resultando em bebidas com tantos produtos químicos quanto uma bolacha recheada. Como alternativa a essa produção, existem vinhos ecológicos, com produção familiar e que buscam práticas ambientalmente amigáveis.

Vinhos
Vinhos orgânicos
Diversos vinhos orgânicos argentinos da Família Cecchin. Malbec entre outros
A partir de R$120,00
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O engenheiro argentino, de Mendoza, Ariel Kogan, trabalha no Brasil com esse segmento de vinhos. Ele cursou engenharia industrial e se radicou em São Paulo em 2009. Ariel tem grande histórico no ativismo social e ambiental em prol do desenvolvimento sustentável. Atualmente é coordenador do #EuVoto e consultor do #AppCivico. Membro do Board da Open Knowledge Brasil e membro do Conselho Criativo do Minha Sampa. O mendocino vem de uma família inserida no mundo dos vinhos, então o envolvimento com o setor foi um caminho natural.

los mendonzitos

Ariel atua no mercado de vinhos por mais de uma via. O engenheiro é representante no Brasil da adega Família Cecchin, produtora de vinhos orgânicos; sócio da Sinapsis Importadora de Vinhos e sócio fundador do Winebar itinerante Los Mendozitos. Ele garimpa e importa vinhos orgânicos e de pequenos produtores de sua terra natal, Mendoza. Com seu trabalho, Ariel traz para o Brasil bons rótulos, geralmente desconhecidos por aqui, a preços bacanas. A atividade é fundamental para estimular negócios que tratam a bebida com amor, assim como a terra e natureza, como a Família Cecchin.

Confira a entrevista com o Ariel sobre o mercado de vinhos orgânicos:

Que aspectos julga determinantes na escolha de um vinho orgânico, em comparação com os tradicionais?
O principal aspecto é saúde. Inúmeras pesquisas revelam os benefícios dos alimentos orgânicos.

• Saiba mais sobre vinhos orgânicos aqui

Apesar das normas que delimitam níveis máximos de sulfitos, os rótulos não apresentam a quantidade exata de sulfitos adicionados. Você acredita que a inclusão dessa informação no rótulo seria um caminho para a conscientização?
Sem dúvidas, quanto mais informação tiver nos rótulos, não só dos vinhos, mas de todos os produtos, mais oportunidade para o consumidor escolher com consciência e liberdade. O ato de consumo, as escolhas do que compramos e do que não, transformam-se num ato político.

• Saiba mais sobre o impacto dos sulfitos na saúde aqui

Qual a percepção que identifica por parte do mercado em relação aos vinhos sem sulfitos adicionados?
Chama muito a atenção, as pessoas ficam curiosas para experimentar. Praticamente todos os clientes querem experimentar. O malbec sem sulfito da Familia Cecchin é reconhecido na Argentina e mundialmente. No Brasil, já foi incluído na carta de vários restaurantes.

Como enxerga a inserção dos vinhos orgânicos no mercado nacional?
Vejo um nicho que está crescendo. Chefes jovens muito talentosos estão olhando com muito carinho tanto para os vinhos orgânicos, quanto para as produções mais artesanais, de menor escala. Este é um indicador muito promissor.

 

 

familia cecchin

• Saiba mais sobre os vinhos Família Cecchin aqui

Por sua experiência pessoal, os vinhos orgânicos são recebidos com algum tipo de preconceito por parte dos consumidores? Qual a reação do público em geral ao apresentar um rótulo como orgânico?
Muitas pessoas ainda têm preconceito com vinhos orgânicos. Entretanto, no caso do vinhos da Familia Cecchin, quando o consumidor experimenta, a reação sempre tem sido muito boa. Desde que entraram no mercado brasileiro nunca recebi uma queixa em relação à qualidade (e preço) dos vinhos. O chardonnay, o malbec e o graciana Familia Cecchin são os campeões em vendas.

Esse segmento de vinho tende a uma maior procura por pessoas que já aderiram aos orgânicos em outras esferas de consumo?
Sem dúvidas.

Você acredita que a escala produtiva reduzida de boa parte desses vinhos gere uma dificuldade de penetração no mercado por meio de grandes distribuidoras?
Existem grandes produtores que já estão certificando orgânico. Esta é uma ótima notícia porque cada vez mais produtores vão ter que produzir uva orgânica. De qualquer forma, acredito que há mercado para todos. O consumo de vinho e de orgânicos só aumenta no Brasil. Eu, pessoalmente, me interesso muito mais pelas pequenas produções, familiares e orgânicas.

Como se dá seu trabalho de pesquisa de rótulos feitos por pequenos produtores?
Simples. Viajo para minha terra natal, Mendoza, a cada dois ou três meses para procurar novidades. Conheço muitas vinícolas, winemakers, produtores e afins. Meu objetivo é dar visibilidade da projetos que de outra maneira não chegariam no Brasil. Estamos falando de produções pequenas e limitadas, mas tem público interessado nisso.

Você acredita que a valorização do pequeno vinicultor seja o futuro para o consumo sustentável de vinhos?
Acredito na valorização de toda a cadeia, existem muitos atores envolvidos no processo. Alguns mais valorizados e outros menos. Quanto mais as pessoas se interessam e mergulham no maravilhoso mundo do vinho, mais consciência em relação ao imenso trabalho e à dedicação por trás de cada garrafa.

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Há muita controvérsia no mercado de consumo de vinhos acerca de qualidade versus preço, onde o endosso de especialistas renomados parece exercer enorme influência. Poderia compartilhar sua opinião a respeito deste tema, sobretudo aos fatores importantes na busca por um produto de bom custo benefício ou mesmo sobre o que seria um vinho “honesto”?
Eu sempre digo a mesma coisa: o melhor vinho é o vinho que você gosta. Claro que a opinião de especialistas é importante e serve como guia, mas o mais importante é a experiencia sensorial de cada pessoa com cada vinho. Se entra no mundo do vinho, por exemplo, tomando vinhos adocicados, ótimo! E se consegue com preço bom, melhor ainda. Aos poucos, cada pessoa vai experimentando novos aromas, sabores e descobrindo seus próprios gostos em relação ao vinho.
 

 

Você já experimentou um vinho produzido sem agrotóxicos? Tem curiosidade de degustá-lo? Loja eCycle possui em seu catálogo rótulos de vinhos orgânicos produzidos pela Família Cecchin, confira aqui.

Ariel Kogan

  • Pai da Yael e marido da Petria;
  • Engenheiro industrial pela Universidad Nacional de Cuyo (Argentina) e ENISE (França);
  • Garimpa e Importa vinhos orgânicos e de pequenos produtores de Mendoza. Representante no Brasil da Bodega Família Cecchin. Sócio da Sinapsis Importadora de vinhos;
  • Sócio fundador do Winebar itinerante Los Mendozitos;
  • Coordenador do #EuVoto e consultor do #AppCivico;
  • Membro do Board da Open Knowledge Brasil e membro do Conselho Criativo do Minha Sampa.

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