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Isso provoca aumento da incidência de doenças e pressões sobre os serviços de saúde, segundo o Relatório Nutrição Global publicado por especialistas independentes com o apoio do Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas

Menina vê menino alimentar-se de comida terapêutica pronta para consumir no campo de refugiados de Mahama, em Ruanda. Imagem: Unicef

Um terço das pessoas no mundo está desnutrida ou com excesso de peso, o que provoca aumento da incidência de doenças e pressões sobre os serviços de saúde, segundo o Relatório Nutrição Global publicado por especialistas independentes em 14 de junho, com o apoio do Programa Mundial de Alimentos (PMA), das Nações Unidas.

Segundo o documento, a desnutrição é responsável por quase metade das mortes de crianças menores de cinco anos em todo o mundo, enquanto as taxas de pessoas com sobrepeso ou obesas estão crescendo em todas as regiões e em quase todos os países.

De sete bilhões de pessoas no mundo, dois bilhões sofrem de má nutrição, 800 milhões são afetadas por deficiência calórica, enquanto dois bilhões estão com sobrepeso ou obesas, segundo o documento. De 129 países com dados disponíveis, 57 têm sérios níveis de desnutrição e sobrepeso entre adultos.

O relatório mostrou que tal situação provoca perdas de 11% do Produto Interno Bruto (PIB) a cada ano em países da África e da Ásia, enquanto a prevenção da má nutrição entrega retornos de 16 dólares para cada um dólar gasto.

“Os países do mundo entraram em acordo sobre metas para a nutrição, mas apesar de algum progresso nos últimos anos, o mundo está fora do caminho de atingir tais objetivos”, disseram os pesquisadores no documento.

Brasil teve importante evolução no tema; problema atual é obesidade

O relatório destacou a evolução do Brasil no tema da desnutrição. O país é apontado como um dos melhores exemplos de como uma nação pode construir “um forte compromisso político com a nutrição”.

“Depois de instituir uma série de estratégias implementadas por meio de políticas públicas, o Brasil tem experimentado transformações estruturais que mudaram drasticamente o cenário nutricional do país”, disse o relatório.

Segundo o documento, o Brasil avançou em questões como amamentação, cuja taxa era de 2% em 1986 e passou a 39% em 2006. O país também reduziu as taxas de nanismo de 19% em 1989 para 7% em 2007, enquanto as taxas de desperdício estão baixas, por volta de 2%.

Em 2014, o país conseguiu erradicar a fome, lembrou o documento.  Algumas mudanças, no entanto, foram negativas: as taxas de sobrepeso e obesidade estão altas (atualmente 54% e 20%, respectivamente) e crescentes. As taxas de anemia estão em 20%, e a insegurança nutricional e alimentar permanece um problema para comunidades específicas.

Veja aqui o relatório completo (em inglês).


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