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De acordo com relatório do Banco Mundial, em 2015 governos levantaram cerca de US$ 26 bilhões; valor representa aumento de 60% em relação ao ano anterior

Imagem: Banco Mundial/Lundrim Aliu

Os primeiros esforços feitos para colocar um preço sobre a poluição causada pelo carbono apontam para um papel crescente da mitigação das emissões como fonte de receitas.

De acordo com um relatório do Banco Mundial, em 2015, governos levantaram cerca de US$ 26 bilhões ao cobrar pelas emissões de carbono, um aumento de 60% em relação ao ano anterior.

Portugal

Desde 2015, quatro novas iniciativas de atribuição de preço às emissões de carbono foram lançadas, ou estão em funcionamento, em Portugal, na Austrália, na província da Colúmbia Britânica, no Canadá, e na Coreia do Sul.

A China anunciou planos de lançar um regime nacional de comércio de emissões em 2017. Segundo o Banco Mundial, estimativas preliminares sugerem que se o mercado nacional for criado, o valor global das iniciativas de preço de carbono podem potencialmente dobrar para US$ 100 bilhões.

Mudança Climática

Até o momento, 40 países e mais de 20 cidades, estados e regiões, representando um quarto de todas as emissões de gases causadores do efeito estufa, colocaram um preço sobre o carbono.

Segundo o diretor para mudança climática do Banco Mundial, John Roome, colocar um preço sobre poluição de carbono é “essencial” para ajudar os países a cumprirem as promessas feitas no Acordo de Paris.

Segundo Roome, esta é também uma forma “eficiente e eficaz” de ajudar a cortar emissões e enviar um “sinal claro ao setor privado” para que invistam em “crescimento mais limpo e verde”.

O chefe para financiamento climático e de carbono do Banco Mundial, Vikram Widge, afirmou que esta precificação pode enviar um “importante sinal” ao mercado.

Fonte: Rádio ONU

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