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Pesquisadores apostam na nova tecnologia para desenvolver próteses “inteligentes”

O plástico é um dos materiais que mais contribui com a poluição mundial. Isso ocorre desde as sacolinhas plásticas ao microplástico presente em nossos oceanos. Seja pelo descarte inadequado, pelo fato de não ser biodegradável ou pelos componentes aplicados em sua fabricação, sobretudo o petróleo, o homem parece ainda não saber como lidar com o plástico de maneira 100% sustentável.

Mas, pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, desenvolveram uma nova função para o plástico, muito mais efetiva e importante do que o emprego do material em sacolinhas de mercado descartáveis, por exemplo.

Um time de engenheiros e químicos desenvolveu um novo tipo de enxerto de pele baseado no material. Existem duas grandes vantagens com relação às próteses já existentes. A primeira é o fato de poder se regenerar ilimitadamente – o estudo aponta que o processo leva cerca de 30 minutos – em temperatura ambiente. A segunda é ser sensível ao toque, graças a sua capacidade de conduzir eletricidade, algo nunca antes realizado.

As propriedades que fazem com que esse enxerto seja tão singular foram obtidas através da mistura de dois materiais.  O plástico, para proteger a região onde é aplicado, e pequenas partículas de níquel, já que os metais são ótimos condutores de eletricidade. Ainda não há dados que apontem para alguma possibilidade de contaminação pelo níquel.

A regeneração da prótese se dá através de um processo simples. Os pesquisadores iniciaram os estudos utilizando plásticos feitos de longas cadeias moleculares unidas por ligações de hidrogênio. Essas ligações são relativamente fracas, mas, quando se reconectam, as ligações rapidamente se reorganizam, restaurando a estrutura do plástico.

Esta é uma prova de que somos capazes de fazer uso com inteligência de um material cujos efeitos ambientais se apresentam tão contoversos. A nova tecnologia reafirma a importância do plástico para nossa sociedade, desta feita de maneira diferenciada e extremamente benéfica ao homem.

Imagens: Universidade de Stanford / L.A. Cicero

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