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Angela Davis alertou o mundo de que “não basta não ser racista, é necessário ser antirracista”

Ilustração: reprodução

Angela Davis, filósofa expoente e ativista dos direitos humanos, alertou o mundo de que “não basta não ser racista, é necessário ser antirracista”. Mas ela não é a única voz a fazer esse alerta: mulheres e homens negros do mundo inteiro estão saindo às ruas na tentativa de evitar que se repitam assassinatos de pessoas negras por parte de policiais, como foi o caso de George Floyd, 46 anos (Minneapolis), João Pedro, 14 anos (Rio de Janeiro) e Ágatha Félix, 8 anos (Rio de Janeiro).

George foi sufocado pelo joelho de um policial branco depois de já estar rendido, enquanto dizia “eu não consigo respirar”. A menina Ágata e o menino João Pedro foram baleados pelas costas. Ela voltava para a casa dentro de um carro com a avó e João brincava no quintal de sua casa.

Esses não são casos isolados, mas refletem o que tem se chamado de “necropolítica“, um sintoma de racismo estrutural.

Por isso, o Sistema B se posiciona e convoca pessoas e empresas a tomarem atitudes antirracistas. Afinal de contas, não é preciso que mais pessoas negras morram para haver um engajamento contínuo na pauta racial.

Eu, como PESSOA
Reconheço que vidas negras importam e me comprometo a:

  • Assinar aqui
  • Não dizer que só existe a raça humana para minimizar as discussões sobre raça e racismo. Raça tem a ver, neste contexto, com as experiências sociais compartilhadas por pessoas que possuem características físicas comuns, como cores de pele e textura de cabelo.
  • Educar-me sobre a temática racial e o racismo estrutural no Brasil, inclusive lendo mais autoras e autores negros e parar de minimizar o que acontece aqui, quando comparo com outros países como os Estados Unidos.
  • Espalhar a necessidade da educação antirracista entre amigos, colegas de trabalho, familiares, a fim de que se eduquem e que as escolas coloquem em pauta a questão racial no Brasil nos seus currículos, ao longo do ano, desde o Ensino Básico.
  • Se sou uma pessoa branca, devo falar mais do racismo com e entre pessoas brancas, entendendo que o meu lugar social deve ser de aliado e ativamente usado para este fim, reconhecendo o privilégio do lugar que ocupo.
  • Apoiar pessoas negras: escutando seus pontos de vista sem minimizá-los, comprando delas quando empreendedoras ou repostando suas ideias, por exemplo.
  • Denunciar o racismo em suas diversas formas e manifestações de violência física, verbal e até as não ditas e apoiar ativamente movimentos de pessoas negras, entendendo que como pessoa branca, não tenho protagonismo desta luta, mas posso usar meu corpo e meu lugar de fala para abordar a temática.
  • Dissociar a trajetória de pessoas negras única e exclusivamente do racismo. Pessoas negras não discutem só sobre racismo. Pessoas negras já tem voz, apenas devem ter mais visibilidade para terem suas narrativas propagadas para além do racismo. Pessoas negras não discutem só sobre racismo.

Eu, como EMPRESA
Reconheço que vidas negras importam e me comprometo a:

  • Assinar aqui
  • Publicar o número de pessoas negras em cargos executivos no Brasil na/da minha empresa em meu website e traçar uma meta de com quantos profissionais autodeclarados negros e negras minha empresa se compromete anualmente.
  • Dedicar horas exclusivas por mês em treinamentos voltados à educação racial no Brasil para os profissionais que trabalham na empresa.
  • Apoiar empresas e projetos liderados por pessoas negras e/ou ligados ao avanço da pauta antirracista no Brasil.

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