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Santa Gertrudes (SP) tem níveis de poluição bem acima dos limites definidos pela Organização Pan-Americana da Saúde. Concentração elevada de poluentes pode aumentar em até 15% riscos de mortalidade associados às partículas na atmosfera

Imagem: Flickr/Thomas Hobbs (cc)

Na atualização do banco de dados sobre poluição da agência da ONU, publicada em 12 de maio, cidades brasileiras do estado de São Paulo aparecem entre os centros urbanos que registraram concentrações perigosas de poluentes – próximas a de metrópoles da China.

A poluição em Santa Gertrudes se aproxima dos padrões verificados em cidades chinesas, como Shanghai (84 microgramas por metro cúbico – µg/m³) e Beijing (108 µg/m³). A localidade paulista abriga cerca de 25 mil habitantes, enquanto as duas metrópoles chinesas possuem populações que somam dezenas de milhões.

As concentrações de partículas finas (PM25 nas mesmas unidades) nas duas cidades de São Paulo também registraram índices preocupantes: 44 para Santa Gertrudes e 31 para Cubatão. O valor-limite da OMS é 35 µg/m³.

As PM10 e a PM25 incluem poluentes como sulfato, nitratos e carbono negro, que penetram profundamente nos pulmões e no sistema cardiovascular, causando enormes riscos para a saúde humana. Os índices anuais ideais dessas partículas são de 10 µg/m³ para as PM25 e 20 µg/m³ para as PM10.

Nos dois últimos anos, o banco de dados – que agora abrange três mil cidades em 103 países – quase dobrou, com mais cidades medindo os níveis de poluição do ar e reconhecendo os impactos associados à saúde. De 2008 a 2013, a OMS avaliou que o nível de poluição urbana atmosférica global aumentou 8%, apesar das melhorias em algumas regiões.

A maioria dos dados vem de cidades com população de 50 mil habitantes ou mais. No entanto, aproximadamente 25% dos dados vêm de áreas urbanas menores, de até 20 mil habitantes.

Segundo a agência da ONU, há uma distribuição desigual da concentração de poluentes no mundo. Os níveis mais altos foram detectados em países de baixa e média renda no Mediterrâneo Oriental e no Sudeste Asiático, com níveis médios anuais, muitas vezes, superiores a de cinco a dez vez vezes os limites da OMS. Cidades do Oeste do Pacífico também apresentaram taxas elevadas de poluição do ar.

Em países de alta renda 56% das cidades com mais de 100 mil habitantes não seguem as diretrizes da OMS. O índice sobre para 98% quando considerados centros urbanos em nações de renda inferior.


Fonte: ONUBr

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