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Novo relatório do Banco Mundial resulta de consulta de 18 meses com setor e discute, entre outros pontos, formas de enfrentar ameaças relacionadas a mudanças climáticas e a situações de logística

Agricultura na China – imagem: Wikimedia Commons

Um relatório lançado em 15 de junho pelo Banco Mundial revela os principais riscos para quem trabalha com agropecuária no Brasil. O estudo revela que o país perde cerca de R$ 11 bilhões por ano com prejuízos no setor.

O documento trata de ameaças associadas à infraestrutura e logística, como o fechamento de portos e rodovias, além de riscos causados por eventos climáticos extremos como secas e inundações.

Mercado

O estudo foi feito ao longo de um ano e meio com representantes do setor. Segundo analistas, os riscos agropecuários não podem ser previstos. Eles são de natureza climática, biológica e até mesmo resultado de aspectos reguladores de mercado, mas todos levam a prejuízos para quem depende do campo.

O relatório indica que com um gerenciamento eficaz, o Brasil pode economizar pelo menos R$ 11 bilhões anualmente. O número equivale a 1% do Produto Interno Bruto agrícola brasileiro. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE.

Integração

O economista do Banco Mundial, Diego Arias, disse à Rádio ONU, de Brasília, que a resposta está na integração de programas e instituições que lidam com os riscos agropecuários.

“O Brasil, na área de gestão de riscos agropecuários, tem vários programas considerados referência em nível global, não só em países em desenvolvimento, mas também nos desenvolvidos. Mas falta a integração deles. Esta integração tem como vantagem não gerar um gasto público adicional, dando uma maior estabilidade para o setor agropecuário.”

O relatório lembra que a agricultura movimenta US$ 7 bilhões em exportações, o equivalente a cerca de R$ 24 bilhões, e que representa 46% do total do país.

Novos e melhores negócios podem surgir, por exemplo, se o Brasil investir mais em parcerias público-privadas para o setor de seguros agropecuários.

Outras ideias propostas pelo estudo são aprimorar os mecanismos de resposta a eventos inesperados e aumentar a frequência do censo agropecuário, que atualmente é feito de dez em dez anos.

Fonte: Rádio ONU

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