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Marina Silva quer fomentar energias renováveis no Brasil, o que geraria empregos e renda com a venda de energia excedente, além de reduzir a conta de luz

A candidata da coligação Rede-PV à Presidência, Marina Silva, divulgou nesta segunda-feira (17) suas propostas para a área energética. Ela pretende investir na geração de energias renováveis, o que poderia reduzir a conta de luz, gerar empregos no setor energético e ainda permitir que os usuários se tornassem pequenos produtores de energia, vendendo uma eventual produção excedente.

A princípio, a proposta da candidata é aumentar a energia solar na matriz energética brasileira em cerca de 10%. O sol, o vento e a biomassa são apontados como as grandes apostas rumo a um modelo energético mais limpo no país.

O plano, intitulado Sol para Todos, visa mobilizar R$ 50 bilhões em investimentos e gerar cerca de 2 bilhões de empregos por meio da contratação de 10 gigawatts de energia solar fotovoltaica no Brasil até 2022. Essa potência instalada é o equivalente a quase uma usina hidrelétrica de Belo Monte – cuja potência nominal é de 11 gigawatts. Os investimentos viriam da iniciativa privada, de linha de crédito do BNDES e de bancos estatais e, em menor escala, também da parcela reembolsável do Fundo Clima.

O plano de governo defendido pela chapa de Marina Silva e Eduardo Jorge prevê a instalação de 1,5 milhão de telhados solares no Brasil em quatro anos. O programa segue premissas da Irena (Agência Internacional de Energia Renovável) e tem como principal foco a redução da conta de luz. Investir em energia limpa é apontado como uma saída para fugir dos aumentos da energia hidrelétrica, em especial nas épocas de estiagem.

Instalar painéis solares nas casas permite aos usuários reduzir em mais de 90% suas contas de luz, usando a energia da rede interligada apenas à noite. Em caso de carga excedente, o usuário poderia vender essa eletricidade para o sistema. O investimento inicial ainda é relativamente alto, cerca de R$ 20 mil por residência, daí a necessidade de financiamento estimulado pelo governo.

A ideia é financiar as famílias de acordo com seu grau de vulnerabilidade. Nas áreas rurais, em propriedades acima de cinco hectares, os agricultores poderiam gerar renda extra com o arrendamento para fazendas solares – usinas de geração fotovoltaica. A candidata também defende o estímulo a uma indústria nacional de placas solares, setor atualmente dominado pela China.


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