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Agência paulista possibilita que viajantes tenham os cinco sentidos despertados

Ter contato com a natureza durante as férias é algo comum e muito procurado nos períodos de alta temporada, porém, mais do que aproveitar cenários paradisíacos e ter consciência do impacto que a visita está causando ao local, seja ele ambiental ou social, é saber que a renda obtida beneficia a toda comunidade, proporcionando melhoria da qualidade de vida, de infraestrutura turística e capacitação profissional.

Este processo aparentemente complicado está em andamento em uma das regiões mais carentes do país. A Ilha do Marajó, no Pará, formada por 16 municípios com muita abundância em riquezas naturais e culturais, está encontrando o desenvolvimento econômico sustentável de algumas comunidades ribeirinhas através do turismo comunitário de base.

A Vila do Pesqueiro localizada na cidade de Soure é uma típica comunidade marajoara que tinha apenas a pesca como principal fonte de subsistência. Com o passar do tempo, a falta de incentivo à formação continuada de artesãos e o interesse dos jovens em tentarem novas oportunidades nos grandes centros, fez com que a vila passasse por um período difícil para manutenção das fontes de renda e encontraram no turismo a saída para os problemas da região.

Liderados pela Associação de Mulheres da Vila do Pesqueiro, a comunidade resolveu se especializar e aproveitar o fluxo de turistas nas praias da ilha para integrá-los ao dia a dia dos ribeirinhos. Em parceria com a agência paulista Turismo Consciente que organiza os roteiros, através do projeto VEM (Viagem Encontrando Marajó) até a vila desde 2007, os moradores recebem os grupos e os hospedam nas residências escolhidas para este fim. São três dias de passeio onde a integração é total, desde a visita às praias, com barracas abastecidas e toda infraestrutura, até as refeições e a hospedagem são pensados para garantir bom atendimento e a preservação do ecossistema e da cultura local.

Com esse potencial turístico, os quase 400 moradores se uniram e decidiram receber grupos de até 10 pessoas, tratá-los como reis e em troca criar uma fonte de renda com o turismo sustentável. Sem hoteis na vila, o turista fica hospedado nas casas de moradores. As residências participantes são escolhidas a dedo para recebê-los.

É possível pescar com os moradores, acompanhar a produção da massa de tapioca, andar de búfalo, animal em abundância da ilha, participar das festas e degustar as iguarias características do lugar.


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