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Formada por alunos da USP, Brigada Solidária da Saúde está reunindo ações no País para facilitar o acesso a quem deseja ajudar

Imagem de CDC no Unsplash

Onde encontrar e como contribuir com grupos que atuam para combater os efeitos da pandemia na vida de milhares de famílias brasileiras? A resposta pode ser a Brigada Solidária da Saúde, uma plataforma on-line que reúne coletivos, movimentos e ações do País que trabalham em defesa da vida e da saúde pública, com arrecadação de alimentos, produtos de higiene e limpeza, além de divulgação de informações no combate à Covid-19.

O movimento é coordenado por estudantes da USP, principalmente da Faculdade de Saúde Pública (FSP), em São Paulo. Começou no início da quarentena, quando o grupo sentiu a necessidade de fazer algo com relação ao cenário de dificuldades que estava se desenvolvendo. “Notamos que o desejo de contribuir era muito maior, não só entre nós, mas em diversos setores da sociedade, e que muitos não sabiam como ajudar”, diz Luciane Sampaio, estudante do curso de Saúde Pública e uma das participantes.

Assim surgiu a ideia de mapear iniciativas já existentes, que estivessem articulando apoios à população, como forma de mitigar os danos causados pela Covid-19. Para a estudante, “muitos perderam seu meio de sustento, ou ficaram impossibilitados de trabalhar. E agir para que essas pessoas tenham condições mínimas para poderem ficar em casa é de extrema necessidade.” Assim, as primeiras ações da brigada foram estritamente ligadas à pandemia. Mas o grupo tem outras ideias para a plataforma que estejam relacionadas ao debate sobre saúde com a população. O objetivo é contribuir com os conhecimentos provenientes da Universidade e construir pontes para uma vivência coletiva da saúde e defesa da vida.

Mapeamento de ações comunitárias

Já foram mapeadas 82 iniciativas até o momento, a maioria localizada no Estado de São Paulo. As ações são divididas em categorias para facilitar a escolha de quem deseja ajudar, caso se identifique com alguma causa. A plataforma apresenta: indígenas, “quebradas”, “minas”, “galera”, “ocupas”, população LGBT+, população carcerária e população de rua. Por exemplo, uma das iniciativas que chamaram a atenção da brigada é a proposta da comunidade Vila Nova Esperança, na cidade de São Paulo, que adota ações coletivas para transformar o local em uma região 100% ecológica e sustentável.

No início, o grupo realizava um trabalho de pesquisa e busca de coletivos e projetos para divulgá-los. Os dados e as informações eram então padronizados e publicados no site. Depois, foi criado um formulário on-line para receber propostas, acompanhado de um texto explicativo sobre a brigada, seu objetivo, além de questões sobre a iniciativa e possibilidades de divulgação no site.


Fonte: Jornal USP

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