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Rio só reaproveita 2% das oito mil toneladas de lixo geradas por dia

A cidade do Rio de Janeiro, escolhida para sediar as reuniões da Rio+20, conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre desenvolvimento sustentável, em junho, recicla apenas 3% de seu lixo. A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) tem participação mínima nesse percentual: só separa 0,27%. Os outros 2,73% ficam a cargo de catadores autônomos ou de cooperativas.

Os motivos são muitos, a começar pela falta de coleta seletiva e educação ambiental dos consumidores. Poucos cariocas têm o privilégio de receber um caminhão de reciclagem da Comlurb em suas portas. Dos 160 bairros da cidade, apenas 41 são atendidos semanalmente, e, mesmo assim, de forma parcial — por falta de investimentos, a coleta só ocorre em algumas ruas. Hoje, ela apresenta um desequilíbrio entre as áreas do Rio. Está mais presente nas zonas Sul (40%) e Oeste (42%) e bem menos na Norte (18%). Segundo a Comlurb, não existe coleta seletiva em favelas, o que exclui da conta um contingente de cerca de um milhão de pessoas.

A melhora da situação depende de um projeto aprovado em 2011 entre o município e o BNDES e que prevê o investimento de R$ 50 milhões para a construção de seis galpões de triagem de materiais recicláveis. A prefeitura promete melhorias, expandindo o serviço dos atuais 41 para 120 bairros. Todos esses esforços, se bem-sucedidos, devem ampliar a coleta seletiva em apenas 2%, elevando para 5% o percentual de reciclagem na capital.

Hoje, o reaproveitamento do lixo depende do catador, que é pouco valorizado e trabalha em condições ruins, inclusive na Comlurb, de acordo com agências de notícias.

Situações como essa levaram o governo federal a cobrar uma ação concreta dos municípios, exigindo que apresentem, até agosto, uma proposta de adequação à lei 12.305, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada em agosto de 2010. A cidade que não se enquadrar deixará de receber investimentos da União.

Fonte: Agência O Globo


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