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As perspectivas para as fontes renováveis de energia limpa serão debatidas no seminário Energia: Até onde Podemos Ir?, no dia 1º de julho, às 14h

Por Mauro Bellesa em IEA USP | As perspectivas para as fontes renováveis de energia limpa (hidráulica, eólica e fotovoltaica) serão debatidas no seminário Energia: Até onde Podemos Ir?, no dia 1º de julho, às 14h. Será o primeiro encontro promovido pelo Programa Eixos Temáticos da USP. Desenvolvido pela Assessoria do Gabinete do Reitor, o programa visa a apresentar à sociedade uma agenda de temas prioritários para a elaboração de políticas públicas que atendam às metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos na Agenda 2030 da ONU.

O eixo temático Energia reúne 12 pesquisadores da USP e é coordenado pelos professores José Roberto Cardoso, da Escola Politécnica (EP), e Sueni Teixeira Coelho, do Instituto de Energia e Ambiente (IEE). Nesta primeira fase de consulta à sociedade civil organizada, o grupo ouvirá personalidades do setor, “para poder identificar, com a segurança devida, tendências que permitam ao grupo definir políticas públicas que sejam úteis para as cidades, estados e o país nesta década”, afirma Cardoso. A presença do público nessa e em outras audiências também faz parte do desenvolvimento do trabalho, “pois as preocupações externadas nos debates serão contempladas na formação do pensamento uspiano sobre a temática”.

Os expositores do seminário serão:

  • Erik Rego, professor (afastado) do Departamento de Engenharia de Produção da EP e diretor de Estudos de Energia Elétrica da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia; é mestre em energia e doutor em ciências pelo IEE; atuou por mais de 20 anos em banco de investimento e empresa de consultoria;
  • Antônio Varejão Godoy, atual diretor da Sensatto Energia, professor convidado da FGV e professor assistente da Universidade Estadual de Pernambuco; é mestre em engenharia elétrica pela Unicamp com especialização em finanças empresariais pela FGV-RJ; foi funcionário por mais de 30 anos da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf);
  • Solange David é conselheira e vice-presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, mestre e doutora em engenharia elétrica pela EP-USP, historiadora e advogada; integra o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e a Comissão de Direito da Energia da OAB-SP.
  • Agnes Costa é diretora da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), especialista em economia de energia e de mineração e integrou o Conselho de Administração da Norte Energia S.A. e o Conselho Fiscal da Eletrobras; foi assessora especial em assuntos econômicos do ministro de Minas e Energia de 2005 a 2019.

Contexto

É raro o dia em que não apareçam na grande imprensa opiniões de especialistas, preocupações das entidades de classes de várias categorias e comentários de influenciadores de redes sociais sobre cenários cujo principal insumo envolvido seja a energia, destaca Cardoso. “Pelo lado da demanda, a energia para a mobilidade, para a agricultura, para novos processos industriais, para o blockchain e para outros usos é, a nosso ver, o que causa maior preocupação para a sociedade, diante da enorme dependência deste insumo para a sobrevivência.”

No entanto, poucos se preocupam com o lado da oferta de energia, afirma o professor. As fontes renováveis clássicas tais como a hidráulica, eólica e fotovoltaica são suficientes para suprir nossas necessidades presentes e futuras de energia limpa, avalia.

Para ele, apesar de vista com viés impopular, a energia oriunda de combustíveis fósseis ainda pode fornecer grandes contribuições a partir de uma boa gestão de seu uso. “Quanto à energia nuclear, nem se fala. Sua impopularidade é enorme e a grande maioria, refratária ao seu uso, é contra por que é contra, sem dar justificativa robusta para essa rejeição.”


Este texto foi originalmente publicado pelo Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo  de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original. Este artigo não necessariamente representa a opinião do Portal eCycle.


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