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Pesquisa da USP revela que mortos da capital paulista têm pulmão semelhante ao de fumantes

Uma pesquisa inédita do Laboratório de Poluição do Ar, da Faculdade de Medicina da USP, mostra que o pulmão dos habitantes da cidade de São Paulo, uma das mais poluídas do mundo, pode ficar igual ao de fumantes leves (aqueles que consomem menos de dez cigarros por dia). Ainda em andamento, o estudo foi antecipado por conta da Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente, que começou nesta segunda-feira (4) e tem como tema a luta antipoluição.

Comandado pelo médico patologista Paulo Saldiva, o grupo analisou os corpos de pessoas levadas ao Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) e mediu a quantidade de carbono no pulmão, além de levantar informações sobre a vida do paciente. Já foram avaliados ao menos 2 mil corpos e 350 que continham dados mais completos já foram selecionados para compor o estudo.

A pesquisa deve ser concluída nas próximas semanas, mas já se sabe que a exposição à poluição afeta o metabolismo, pode provocar desarranjos hormonais e contribuir para a obesidade. Além disso, em cidades como São Paulo, com o nível de poluição muito acima do recomendado pela ONU, os habitantes sofrem com problemas respiratórios, nos rins, deficiência de vitamina D, progressão acelerada de doenças degenerativas e riscos à gravidez e à saúde de recém-nascidos. Confira algumas dicas de como lidar com a poluição atmosférica de São Paulo.



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