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Pesquisadores misturaram pólen com substância química e conseguiram fabricar produtos com consistência de gel, papel e esponja

Esponja (à esq.) e papel produzidos a partir de grãos de pólen de girassol. Imagem: NTU Singapore/Divulgação

Os grãos de pólen, células reprodutivas masculinas de plantas com sementes, são estruturas com dureza comparável à do diamante. Essa característica se deve a sua parede externa, a exina, formada por um polímero muito estável e resistente à ação de compostos químicos.

Na natureza, a exina só perde a rigidez quando o grão de pólen encontra o órgão reprodutivo feminino das plantas – enzimas transformam alguns componentes da exina e a tornam maleável.

Pesquisadores da Universidade Tecnológica de Nanyang (NTU), em Singapura, constataram que um banho químico com hidróxido de potássio amolece a exina e altera suas propriedades físicas. Com essa estratégia, Teng-Fei Fan e colaboradores transformaram grãos de pólen de girassol em um microgel com propriedades controláveis e sintetizaram produtos com consistência de gel, papel e esponja.

O estudo foi publicado em março na revista científica Nature Communications. Os testes realizados sugerem que o material é compatível com tecidos vivos e poderia ser usado em curativos e próteses.

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Este texto foi originalmente publicado por Pesquisa FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original.

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