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Saiba onde descartar seus resíduos

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No entanto, existem estudos de alternativas para amenizar os danos ao meio ambiente

Se o poliuretano (PU) está em presente em diversos produtos comuns no ambiente urbano, como colchões, solas de sapatos, esponjas, entre outros, é essencial saber quais são os danos que esse tipo de plástico pode causar ao meio ambiente em geral e ao ser humano em particular, além de detalhes sobre possibilidades de reciclagem do PU.

Os poliuretanos possuem isocianatos em sua composição. Com pouquíssimas exceções, todas as substâncias desse tipo são muito voláteis quando estão em temperatura ambiente e, por causa disso, oferecem risco a saúde de pessoas a elas expostas. Quem inalar isocianatos pode ter irritação nos olhos e mucosas, e a exposição a elevadas concentrações pode levar a bronquites e até a edemas pulmonares. Mas fique tranquilo, em produtos acabados a contaminação é bem mais difícil. O grande problema ocorre para quem trabalha em fábricas que lidam com esse material. Para evitar complicações, os trabalhadores devem usar máscaras para se protegerem.

Meio ambiente

Uma das maiores preocupações ambientais é o que fazer com o que sobra de produtos que contêm poliuretano. Por serem plásticos termorrígidos, os seus fragmentos não podem ser derretidos e fundidos novamente para serem aproveitados em um material plástico do mesmo tipo.

No entanto, devido a pressões sociais, a indústria começou a estudar que fim dar para tais resíduos. Uma das alternativas encontradas foi a reciclagem mecânica de resíduos industriais de poliuretano. Eles acabam incorporados em diferentes proporções a resinas de poliuretano, resultando em material com propriedades adequadas para aplicação em pisos e pistas de atletismo, por exemplo. Também há empresas que usam refugos de produção ou produtos desgastados feitos com PU para produzirem solados de calçados.

Outro estudo fez a mistura de poliuretano rígido (PUR) moído com cimento, resultando em blocos de cimento com menor peso e melhor condutividade térmica, mas apresentou problemas com relação à compressão (poderiam se romper mais facilmente). Mas houve uma nova pesquisa na mesma linha que adicionou PUR com granulometria específica e obteve alta resistência, o que permitiu a aprovação de blocos para fins estruturais.

Biodegradabilidade

A opção mais promissora é a introdução de polímeros biodegradáveis, que ao contrário dos sintéticos derivados do petróleo, sofrem biodegradação com relativa facilidade e são integrados novamente à natureza. Alguns estudos estão sendo feitos para avaliar a biodegradabilidade da espuma de poliuretano feita a partir de óleo de mamona, e evidenciou-se certo grau de degradação microbiológica deste material.

Enquanto os estudos não chegam ao dia-a-dia, tente descartar da melhor maneira possível. Encontre o local mais próximo para os seus itens antigos na seção Postos de Reciclagem.


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