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O gelo marinho no Ártico atingiu em 2020 a menor extensão mínima já medida desde o início das observações com satélites, no fim dos anos 1970

Imagem de bruno camargo no Unsplash

O gelo marinho no Ártico atingiu em 2020 a menor extensão mínima já medida desde o início das observações com satélites, no fim dos anos 1970. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (21) pelo NSIDC (Centro Nacional de Dados de Gelo e Neve dos EUA).

Segundo o NSIDC, a extensão de mar congelado no oceano polar atingiu um mínimo de 3,74 milhões de quilômetros quadrados no dia 15 de setembro. O degelo só não foi maior que em 2012, quando o gelo marinho foi reduzido no final do verão boreal a 3,39 milhões de quilômetros quadrados.

O valor é 2,5 milhões de quilômetros quadrados menor do que a média verificada entre 1981 e 2010 – é como se uma área do tamanho da Argentina, da Alemanha e da Inglaterra somadas tivesse desaparecido do oceano onde está o polo Norte.

Todos os 14 anos de maior degelo no oceano Ártico aconteceram nos últimos 14 anos.

“O ano de 2020 fica marcado como um ponto de exclamação na tendência de redução do gelo marinho no Ártico. Estamos no rumo de um Ártico sazonalmente descongelado e este ano é outro prego no caixão”, disse o diretor do NSIDC, Mark Serreze. Em 2012, Serreze cunhou a expressão “espiral da morte” para descrever essa tendência.

O aquecimento global, mais acentuado no Ártico do que em quase todas as outras regiões do planeta, produziu uma série de extremos na região em 2020. A Sibéria teve uma onda de calor que elevou as temperaturas mais de 10oC acima da média em algumas regiões e fez uma cidade russa acima do Círculo Polar Ártico marcar 38oC. Incêndios florestais também fustigaram o nordeste da Rússia no começo do verão.

Em agosto, tripulantes do quebra-gelo alemão Polarstern fizeram imagens de gelo marinho derretendo a menos de 300 quilômetros do polo Norte – algo que jamais havia sido visto.

Alguns estudos sugerem que até 2030 o polo Norte possa estar sem gelo no verão.



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