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A agricultura sustentável é aquela que respeita o meio ambiente e busca equilibrar os aspectos econômicos, sociais e ambientais da produção agrícola

Agricultura sustentável é o manejo e a conservação da base de recursos naturais. Também categorizado como a orientação tecnológica e institucional, de maneira a assegurar a obtenção e a satisfação contínua das necessidades humanas para as gerações presentes e futuras, do ponto de vista social. 

Objetivo da agricultura sustentável

Tal desenvolvimento sustentável (agricultura, exploração florestal e pesca) resulta na conservação do solo, da água e dos recursos genéticos animais e vegetais. Além de não degradar o ambiente, seu objetivo é ser tecnicamente apropriada, economicamente viável e socialmente aceitável”, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação.

Em outro ponto de vista, o conceito expressa a necessidade de se estabelecer outro padrão produtivo de práticas agrícolas. Esse novo padrão deve utilizar, de forma mais racional, os recursos naturais e manter a capacidade produtiva no longo prazo.

Sustentabilidade ou desenvolvimento sustentável

A palavra “sustentabilidade” está sendo cada vez mais utilizada em todos os setores da economia. No entanto, não existe um consenso quanto à sua real definição. O significado é distinto para diferentes pessoas e revela valores e percepções muitas vezes conflitantes. Geralmente sobre a utilização dos recursos naturais e o desenvolvimento econômico e social.

Dessa maneira, uma definição única e de consenso global, sobre os termos “sustentabilidade”, “desenvolvimento sustentável” ou “agricultura sustentável” é inadequada.

Agricultura sustentável no Brasil

No Brasil, alguns pesquisadores deixaram grandes contribuições ao desenvolvimento da agricultura sustentável. Uma vez que contestaram o modelo vigente e apresentaram propostas para abrir espaço para um novo padrão para a prática da agricultura.

Em 1976, José Lutzemberger publicou o “Manifesto ecológico brasileiro: fim do futuro?”, onde fez severas críticas ao sistema agrícola convencional e propôs uma agricultura mais ecológica e com menos uso de agrotóxicos. Em 1979, Adilson Paschoal lançou “Pragas, praguicidas e crise ambiental”, que recebeu o Prêmio Ipês de Ecologia. O prêmio foi concedido pela Fundação Getúlio Vargas, para trabalhos sobre ecologia no Brasil.

O livro mostrou que a utilização de agrotóxicos causa um aumento do número de pragas nas lavouras. Afinal, eles eliminam grande parte dos inimigos naturais presentes no solo e proliferam pragas resistentes às aplicações.

Na década de 1980, Ana Maria Primavesi publicou o livro “Manejo Ecológico do Solo”. Nele, destaca a importância do manejo adequado dos recursos naturais na atividade agrícola. Além disso, seu trabalho contribuiu significativamente para a base científica da Agricultura Sustentável e para o movimento agroecológico brasileiro.

Agricultura alternativa

Ainda na segunda metade dos anos 1970, formou-se, na Associação de Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo. Ele foi denominado um grupo de “agricultura alternativa”, termo usado para designar as experiências de contestação à agricultura convencional. O grupo discutia os problemas sociais, ecológicos e econômicos da agricultura convencional. Além de propor alternativas sustentáveis para uma qualidade de vida boa e bem estar geral.

Durante a década de 1980, o movimento da agricultura sustentável ganhou força com a realização de três Encontros Brasileiros de Agricultura Alternativa (EBAAs). De início, as discussões eram focadas em aspectos tecnológicos e na degradação ambiental provocada pela Revolução Verde. 

No terceiro EBAA, o foco voltou-se às questões sociais da produção, sobrepondo-as às questões ecológicas e técnicas. A partir desse encontro, foram realizados diversos Encontros Regionais de Agricultura Alternativa (ERAAs). Neles  foram incorporados os aspectos socioeconômicos aos ecológicos e técnicos.

Organizações não governamentais

No Brasil, as organizações não governamentais exercem papel importante no desenvolvimento da agricultura sustentável. Em diferentes vertentes, sendo responsáveis pela pressão com relação à criação de políticas públicas no setor. Nesse cenário, surgiram várias ONGs voltadas para a “agricultura sustentável”, termo que foi substituído por “agricultura ecológica”. Atualmente, o termo “agricultura orgânica” é utilizado de forma abrangente, para designar as diferentes vertentes.

Esses estudos e eventos despertaram o interesse da opinião pública para as questões ambientais. Além do interesse de agricultores para a adoção de tecnologias mais sustentáveis. Assim fortalecendo o movimento agroecológico no Brasil. A adesão de pesquisadores ao movimento teve desdobramentos importantes na busca por fundamentação científica para as propostas técnicas do sistema agroecológico.

Agroecologia

Agricultura sustentável
Imagem editada e redimensionada de Ahlan F. Dias, está disponível no Wikimedia e licenciada sob CC by 3.0

Geralmente, o termo “agroecologia” é empregado para designar a incorporação de ideias ambientais e sociais aos sistemas de produção agrícola. No Brasil, o termo “agroecológico” ou “agricultura agroecológica” faz referência a um segmento da agricultura sustentável. O segmento tem foco nos aspectos sociais da produção.

Porém, seu significado é mais amplo, constituindo-se em uma nova abordagem da agricultura. Essa abordagem integra aspectos econômicos, sociais e ambientais da produção de alimentos e fibras. Em resumo, pode-se dizer que a Agroecologia é a base em que foram construídas as principais vertentes de uma agricultura sustentável, como:


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