Por Revista Pesquisa FAPESP | Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou em abril o registro da vacina recombinante atenuada Ixchiq (VLA1553) contra chikungunya, indicada para pessoas a partir de 18 anos e com risco de exposição ao vírus que causa a doença.
A aprovação se apoia em testes bem-sucedidos de segurança e eficácia, realizados primeiramente com 4 mil voluntários nos Estados Unidos, que permitiram sua aprovação, em novembro de 2023, pela Agência de Medicamentos e Alimentos (FDA), nos Estados Unidos.
No Brasil, os testes foram feitos por pesquisadores da empresa austríaca Valneva e do Instituto Butantan com 754 participantes (502 receberam vacina e 252 placebo), entre fevereiro de 2022 e março de 2023.
A autorização incluiu um Termo de Compromisso entre a Anvisa e o Butantan, prevendo estudos adicionais de efetividade, segurança e farmacovigilância (acompanhamento) no Brasil.
Nas primeiras semanas de 2025, o Ministério da Saúde (MS) registrou 42.785 casos prováveis de chikungunya, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também é portador do vírus da dengue e zika (Lancet Infectious Diseases, janeiro; MS, 14 de abril).
Este texto foi originalmente publicado pela Revista Pesquisa FAPESP, de acordo com a licença CC BY-SA 4.0. Este artigo não necessariamente representa a opinião do Portal eCycle.