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Número equivale a quase um quarto do total de mortes registradas anualmente no mundo. Doenças não transmissíveis e associadas ao meio ambiente, como derrames, problemas cardiovasculares e respiratórios, são principais vilões, matando 8,2 milhões de pessoas

Imagem: Pnuma

Condições ambientais prejudiciais à saúde são responsáveis pela morte de 12,6 milhões de pessoas por ano. O número equivale a quase um quarto de todas as mortes registradas anualmente no mundo, segundo nova pesquisa publicada no dia 15 de março pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com a agência da ONU, pesquisas revelaram que a poluição do ar, das águas, do solo, a exposição a substâncias químicas, a radiação ultravioleta e as mudanças climáticas contribuem para o desenvolvimento de mais de 100 doenças.

Em seu levantamento, a OMS aponta que riscos associados ao meio ambiente provocam um maior número de vítimas em determinadas faixas etárias: crianças com menos de cinco anos que são vítimas, principalmente, de infecções respiratórias e diarreias; e adultos mais velhos, com 50 a 75 anos, mais afetadas por doenças não transmissíveis, como derrames, ataques cardíacos, cânceres e síndromes respiratórias crônicas.

O gerenciamento adequado da natureza poderia evitar 1,7 milhão de mortes de crianças e 4,9 milhões de óbitos entre os adultos na faixa de idade indicada.

Os problemas de saúde não transmissíveis, causadas por condições ambientais pouco saudáveis, representam quase dois terços do total de mortes (8,2 milhões). Segundo dados coletados pela Organização, as doenças cardiovasculares são as principais causas de óbitos relacionados ao meio ambiente: derrames matam 2,5 milhões de indivíduos por ano e doenças arteriais coronarianas, 2,3 milhões.

Já os diferentes tipos de câncer atingem, de forma fatal, 1,7 milhão de pessoas anualmente. Esse número é o mesmo de vítimas de acidentes de trânsito em estradas, categorizados pela OMS como “danos não intencionais” associados ao ambiente em que se vive.

Ao mesmo tempo, as mortes por doenças infecciosas, como diarreia e malária, associadas frequentemente à falta de saneamento e água potável, registraram uma queda nos últimos dez anos, em função do aumento do acesso a serviços básicos e a imunização, remédios e métodos preventivos.

Países do Sudeste Asiático e da região ocidental do Pacífico são os mais afetados por riscos ambientais

Em termos geográficos, o relatório da OMS revelou que os países de média e baixa renda do Sudeste Asiático e da região ocidental do Pacífico registraram o maior número de mortes associadas ao meio ambiente em 2012: 7,3 milhões de óbitos, dos quais a maioria é atribuível à poluição em ambientes externos e internos.

A avaliação da agência da ONU aponta que os países de média e baixa renda são os mais afetados por doenças e danos à saúde vinculados ao meio ambiente, mas algumas síndromes não transmissíveis, como problemas cardiovasculares e determinados tipos de câncer, também apresentam alta incidência em nações desenvolvidas.

Relatório recomenda estratégias comprovadas para combater danos ao meio ambiente e à saúde

A OMS sugeriu medidas como a redução do uso de combustíveis sólidos (como madeira e carvão) para o preparo doméstico de alimentos e o aumento do acesso a tecnologias de baixo carbono para reduzir o número de infecções respiratórias, doenças cardiovasculares e queimaduras, bem como os danos ao meio ambiente.

“Há uma necessidade urgente de investimento em estratégias para reduzir riscos ambientais em nossas cidades, lares e locais de trabalho”, afirmou a diretora do Departamento de Saúde Pública da OMS, Maria Neira.

Legislações que diminuam a exposição dos fumantes passivos ao tabaco também podem combater os riscos de problemas respiratórios.

Planejamento adequado de centros urbanos e do trânsito foram citados como outras medidas capazes de reduzir a poluição do ar a que as pessoas estão submetidas rotineiramente, além de promover a segurança física das populações.


Fonte: ONUBr


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