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A busca para alternativas aos combustíveis fósseis não para: agora a Honda também entra na disputa

Você está andando pela rua num dia de verão daqueles que fazem até a camisa colar na pele de tanto suor. Para perto do ponto de ônibus e tira sua garrafinha de água da mochila. Enquanto bebe, sôfrego, no gargalo, olha – não diretamente – em direção à estrela amarela que irradia mais e mais calor no seu cocuruto, e amaldiçoa toda essa quentura. Você nem deve ter parado para pensar que acabou de ingerir, de certa forma, o combustível do nosso Sol.

O hidrogênio (presente na água) é o elemento mais abundante de todo o nosso universo, mas não se encontra de forma bruta aqui na Terra. Os processos para separação da molécula de hidrogênio da água ou de outros diversos materiais biológicos demandam muita energia, e o método mais barato para realizar esse processo é o que ocorre na extração de gás natural, que reage com o vapor em temperatura e pressão altas. Esse método gera poluentes – não muitos, mas gera.

Mesmo assim, por que ainda não vemos mais projetos e modelos envolvendo hidrogênio? Bom, o hidrogênio tem lá suas dificuldades para armazenamento em tanques, o preço do kilowatt-hora não é competitivo no mercado e os postos de reabastecimento são ainda mais escassos do que estações de recarga para carros elétricos.

Apesar de tudo, a tecnologia continua avançando, e um dos gigantes da indústria automobilística, a Honda, investiu nessa área com seu novo carro-conceito, o FCV.

De acordo com a Honda, a célula de combustível agora é capaz de produzir mais de 100 kilowatt de potência de saída. A densidade de potência também aumentou para 3,1 kilowatts-hora, 60% a mais que o FCX Clarity, um dos primeiros carros desenvolvidos pela Honda com essa tecnologia. O carro é capaz de rodar mais de 480 quilômetros com o tanque cheio, que não leva mais do que sete minutos para ser carregado.

Um veículo totalmente movido a hidrogênio também é completamente livre de emissões. Zerinho, zerinho. Depois do processo de combustão, saem água e calor do escapamento. Apesar de promissor e plausível para o futuro, essa tecnologia ainda não pode pertencer aos nossos tempos. A infraestrutura no mundo todo é tão pré-histórica quanto o combustível mais usado. Nos Estados Unidos, existem apenas 100 estações de abastecimento de hidrogênio. Segundo estimativas, para adaptar toda a malha viária ao básico possível para manter um carro movido a hidrogênio rodando, custaria nada menos que um trilhão de dólares.

Com essas dificuldades, é difícil se manter otimista. Mas há pesquisas, talvez as coisas mudem mais rápido do que estimamos. O FCV Concept irá para as lojas em 2016.

Fontes: The Auto Future

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