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As metas para redução de consumo foram atualizadas, mas as regras de ônus se mantêm

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) anunciou, em 23 de dezembro, que vai prorrogar o programa de bônus e ônus implantado no estado para estimular o consumo racional de água. A empresa encaminhou a solicitação para a Agência Reguladora de Saneamento Energia e Saneamento do Estado de São Paulo (Arcesp) esta semana, e espera que o órgão dê a resposta até sexta-feira. A ideia é ampliar o programa por mais um ano, mas a Sabesp tem expectativa de poder finalizar antes, caso haja normalidade hidrológica. A informação sobre a nova meta virá na conta de consumo de água de janeiro.

“Estamos prorrogando para mostrar que apesar de caminharmos para a normalidade o esforço não pode ser perdido. Queremos que o exemplo que a natureza nos deu sirva de motivação para continuarmos usando a água de maneira eficiente. A população já percebeu que a água é um tema importante e tem que ser aplicada com um uso racional”, disse secretário de Recursos Hídricos do estado, Benedito Braga.

As metas estabelecidas para a redução de consumo foram atualizadas. Segundo Braga, aqueles que obtiveram o bônus ao longo do programa continuarão com o benefício se continuarem economizando, mas aqueles que ficaram no limite terão que fazer um esforço extra.

“Calculamos essas novas metas usando a média de redução de consumo dos últimos 12 meses (outubro de 2014 a setembro de 2015) que é 22%. A partir desse percentual, vamos calcular cada meta individual e consumo de referência e multiplicar por 0,78% (o que falta para 100%). O resultado será a nova meta de consumo de cada um.”

Para o ônus as regras continuam as mesmas.

O presidente da Sabesp, Jerson Kelman, ressaltou que a medida não tem função arrecadatória e sim a intenção de que as pessoas continuem mudando o comportamento. “Alguns ainda têm possibilidade de melhorar e terão esse estimulo extra. Essa medida tem data para terminar mesmo que voltaremos à normalidade não se pode pular direto para um comportamento normal. Estamos fazendo uma transição”.

As previsões são de que os reservatórios do estado saiam da reserva técnica até o final do ano caso as chuvas continuem. “Ao todo temos hoje 36% do estoque máximo em todas as reservas. No Cantareira temos 266 milhões de metros cúbicos, sendo que a capacidade total é 982 milhões, o que nos remete a 27% da capacidade. Contando com a reserva técnica temos hoje 21% da capacidade armazenada”.

Fonte: Agência Brasil

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