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Restrições à circulação de carros e investimentos em transporte público contribuíram para avanços

Durante décadas, a Cidade do México carregou o nada lisonjeiro título de cidade mais poluída do mundo. Mas desde os anos 90, políticas públicas têm contribuído enormemente para reverter a situação. Hoje, mesmo que os níveis estejam longe do ideal, a cidade pode se orgulhar em dizer que esta vencendo a batalha contra a poluição do ar.

A principal responsável pela poluição da capital mexicana é a sua frota de automóveis, que contava com, de acordo com o blog e livro Geo-Mexico, 10 milhões de carros, em 2010, para os 22 milhões de habitantes. A maior parte dos deslocamentos de curta distância é feita utilizando veículos particulares.

No caso da Cidade do México, a mudança de atitude partiu das autoridades. O governo federal adotou políticas ambientais com o intuito de diminuir as emissões de gases do efeito estufa em 30% até 2020.

Já as autoridades municipais apostaram em meios de locomoção alternativos. Em primeiro lugar, a utilização de carros foi restringida através do sistema de rodízio de automóveis, quando os carros não podem circular na cidade em dois dias da semana e em um sábado a cada mês, entre as 5h e 22h.

Além disso, desde 1992, quando a qualidade do ar atingiu níveis aceitáveis em apenas 11 dias do ano, o governo implantou um sistema de inspeção veicular para medir e controlar os níveis de emissão de cada automóvel.

Houve também investimentos em formas alternativas de transporte. A Cidade do México adota o uso de bicicletas para a locomoção em curtas distâncias, e investiu na utilização de um diesel menos poluente e em linhas rápidas de ônibus.

O resultado é positivo e já pode ser percebido na cidade. Segundo estudo realizado por pesquisadores da Universidade Nacional Autônoma do México, durante os anos de 2006 e 2008, as emissões de ozônio diminuíram em 24%, mesmo com o aumento em 35% da frota de veículos. A quantidade de ozônio, que era de 404 partes por bilhão (ppb) em 1991, chegou a 282 em 2000.

Mas o resultado ainda está longe do ideal. Ainda assim, o estudo demonstra que, mesmo com a diminuição nas emissões de ozônio, entre os anos de 2006 e 2008, a qualidade do ar não chegou ao nível ideal de 110 ppb em 42% dos dias. Em 2009, a cidade teve 185 dias com qualidade do ar aceitável e, no início de 2010, o número chegou a 50 dos primeiros 60 dias do ano. A meta estabelecida pela cidade é de apenas um dia por ano sem qualidade do ar aceitável.

Mesmo assim, o esforço é louvável e as mudanças animadoras.

Curta o vídeo abaixo (em inglês), e confira um panorama sobre a situação da cidade.


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