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A farinha de milho é um produto comum nas cozinhas brasileiras, feito a partir da moagem seca ou úmida do grão de milho. Além de ser um alimento acessível, a farinha de milho tem uma vantagem sobre as outras, ela é livre de glúten, ou seja, pode ser ingerida por pessoas com doença celíaca.
As farinhas de milho podem ser obtidas pela moagem do grão de milho amarelo, rosa, vermelho e muito mais, isso altera a cor do produto final. Para diferenciar os tipos de farinha de milho, é preciso prestar atenção em seu tamanho e processo de produção:
Farinha integral de milho: ela não passa pelo processo de refinamento que retira a casca e o germe do milho, pode ser produzida de maneira artesanal e tem uma validade menor em decorrência do óleo que existe no grão e que oxida com o ar;
Farinha de milho média (fubá): obtida através do grão de milho amarelo, a farinha de fubá passa pelo processo de degerminação e absorve água com facilidade. Por isso ela é usada na preparação de pães, polenta, biscoitos e para empanar alimentos;
Farinha de milho branco: produzida a partir da moagem do milho branco, determinada e livre de impurezas, ela é comumente usada para pães, broas e bolos;
Farinha de milho flocada (biju): feita com farinha de milho úmida ou massa prensada de milho, o objetivo é obter a forma de flocos secos e torrados;
Farinha de milho fina: nesse caso o produto é obtido através da moagem de milho amarelo degerminado, porém os grãos da farinha precisam ser bem pequenos e refinados;
Semolina de milho: é uma farinha grossa de milho amarelo, geralmente é utilizada para fazer mingau, biscoitos, bolos, salgadinhos e cervejas.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) classifica a farinha de milho e o fubá como a mesma coisa, porém, os dois têm moagem de grãos diferentes. Para a produção da farinha de milho tradicional, os grãos são hidratados, triturados e torrados, enquanto o fubá é degerminado e moído em grãos bem menores.
O flocão não é considerado o mesmo produto que a farinha de milho. Isso porque ele passa por um processo de laminação e de pré-cozimento, e depois disso, seus flocos são separados entre os grandes e os pequenos. Os maiores flocos de milho são usados para a farinha de flocão, e por fim, são obrigatoriamente degerminadas.
O cuscuz é um prato tradicionalmente nordestino, que foi trazido pelos mulçumanos durante a colonização. Assim como outros pratos internacionais, o cuscuz foi adaptado para a cozinha brasileira. Como o acesso à farinha de trigo era escasso na época, a farinha de milho foi utilizada para a produção da receita.
O tipo de farinha de milho utilizado na preparação do cuscuz é o flocão.
Não. O milho é um dos únicos cereais que não contém glúten e pode ser consumido por pessoas que têm doença celíaca ou intolerância à substância. Logo, a farinha de milho pode ser usada como substituta em receitas de bolos, massas e doces.
Porém, é preciso tomar cuidado com a contaminação cruzada, o milho pode apresentar traços de glúten caso tenha contato com um produto. Por isso, verifique sempre a embalagem.
A farinha produzida com milho é rica em zinco, logo, ela ajuda o organismo humano no processamento de alimentos facilitando sua transformação em carboidrato. Quando consumido pelo corpo humano, o carboidrato é transformado em energia, e o zinco auxilia na construção de músculos.
Por ter uma quantidade considerável de ferro, a farinha de milho é uma aliada no tratamento e prevenção da anemia ferropriva, que leva a diminuição de células vermelhas no sangue e a redução da hemoglobina.
O milho é um cereal rico em luteína e zeaxantina,dois carotenóides que se transformam em vitamina A no organismo e ajudam a prevenir os danos da catarata e a degeneração macular.
Por ter uma grande quantidade de fibras digestivas, a farinha de milho ajuda no controle do colesterol LDL , ou colesterol “ruim”, diminuindo a absorção de gorduras e favorecendo a eliminação de fezes.
Sua estrutura rica em diversos minerais, como zinco e ferro, ajuda na produção de células de defesa e no combate de microrganismos invasores.
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