Você já ouviu falar em FODMAP? O termo FODMAP é um acrônimo para “Fermentable Oligo-, Di-, Mono-saccharides And Polyols”, um nome complicado que, em português, significa oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis fermentáveis. Se você sofre com sintomas prolongados da Síndrome do Intestino Irritável (Irritable Bowel Syndrome, em inglês), pode ser importante entender como os FODMAPs interferem na sua saúde intestinal.
FODMAPs são carboidratos de cadeia curta e álcoois de açúcar mal absorvidos pelo organismo. Quando fermentados pelas bactérias intestinais, essas substâncias produzem dióxido de carbono, hidrogênio e gás metano – ou seja, gases –, expandindo o intestino. O processo pode resultar em distensão e dor abdominal, comuns na Síndrome do Intestino Irritável.
Alimentos com alto teor de FODMAPs – naturalmente ou como aditivos – podem causar uma série de complicações gastrointestinais, como flatulência, inchaço abdominal e diarreia. Se você se identificou com esses sintomas, fique atento! Talvez esteja na hora de identificar os alimentos que devem ser evitados e adotar uma dieta com baixo teor de FODMAPs.
A dieta low FODMAP é indicada exclusivamente para aqueles que sofrem com a Síndrome do Intestino Irritável e outras complicações gastrointestinais, uma vez que a ausência desses carboidratos fermentáveis pode afetar negativamente a microbiota intestinal de pessoas saudáveis. A reelaboração alimentar elimina ou limita severamente alimentos ricos em FODMAPs, durante três a oito semanas.
Após esse período, os alimentos são reintroduzidos na dieta de forma gradual, para verificação dos sintomas. Além de ajudar a reduzir os sintomas da Síndrome do Intestino Irritável, o plano alimentar com baixo teor de FODMAPs pode ter efeito positivo em pessoas que sofrem de Supercrescimento Bacteriano do Intestino Delgado (SCBID) e outros distúrbios gastrointestinais.
Além disso, é importante mencionar que outros fatores podem estar relacionados aos sintomas da Síndrome do Intestino Irritável. Recomenda-se, além da análise nutricional, um tratamento abrangente, que leve em conta a presença de outros elementos disparadores da disfunção. Conheça alguns deles:
Alguns alimentos ricos em FODMAP contêm frutose (frutas e vegetais), frutanos (alguns vegetais e grãos), lactose (laticínios), galactanos (legumes) e polióis (adoçantes artificiais). Esses alimentos não são necessariamente prejudiciais à saúde. Ao contrário, alguns deles contêm inulina e galacto-oligossacarídeos, prebióticos saudáveis que ajudam a estimular o crescimento de bactérias intestinais benéficas à saúde.
Por isso, evite eliminá-los da sua dieta caso não apresente sintomas relacionados a doenças gastrointestinais. Especialistas acreditam que um plano de refeições que inclua baixo teor de FODMAPs também pode ajudar a aliviar os sintomas de outras condições de saúde. Confira alguns deles:
Se você é um dos pacientes com a Síndrome do Intestino Irritável (SII) ou outras complicações gastrointestinais, é possível que a adoção de uma dieta com baixo teor de FODMAPs o ajude a ter mais qualidade de vida. Além de reduzir o consumo dos alimentos já mencionados, é importante atentar para o consumo de outras substâncias que podem acentuar os sintomas – como álcool e chá de camomila.
Café não contém FODMAPs, porém a cafeína pode ser um problema para algumas pessoas. Evite também o consumo de refrigerante e de fontes primárias de glúten, como trigo, cevada e centeio.
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