Mesmo em pequenas quantidades, glitter afeta biodiversidade marinha, revela estudo

Um estudo recente divulgado na revista New Zealand Journal of Botany revelou que um metal presente no glitter pode esconder consequências nocivas para o meio ambiente, especialmente para uma planta aquática comumente encontrada no Brasil.

De acordo com os pesquisadores, o glitter, popularmente utilizado em cosméticos, decorações de Carnaval e artesanatos, tem sido associado a um impacto prejudicial no crescimento de uma espécie chamada Egeria densa.

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A pesquisa, realizada por uma equipe multidisciplinar de biólogos e ambientalistas, analisou os efeitos do glitter em uma variedade de espécies de plantas aquáticas comuns em ecossistemas de água doce e marinhos.

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Os resultados revelaram que mesmo pequenas concentrações de glitter podem prejudicar significativamente o crescimento das plantas, afetando a biodiversidade e a estabilidade dos habitats aquáticos.

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O estudo levanta preocupações sobre o uso excessivo e descontrolado de produtos que contêm glitter, alertando os consumidores para que considerarem alternativas sustentáveis e biodegradáveis.

Além disso, os pesquisadores enfatizam a importância da conscientização e da educação ambiental para mitigar os danos causados por microplásticos como o glitter nos ecossistemas aquáticos.

Enquanto as descobertas do estudo lançam luz sobre os impactos ambientais do glitter, os pesquisadores destacam a necessidade de mais pesquisas e ações concretas para proteger os delicados ecossistemas aquáticos de danos irreversíveis.

Stella Legnaioli

Jornalista, gestora ambiental, ecofeminista, vegana e livre de glúten. Aceito convites para morar em uma ecovila :)

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