Universidade brasileira desenvolve técnica para reciclar placas de circuitos

Grande parte dos eletrônicos disponíveis no mercado contêm uma peça chamada placa de circuitos eletrônicos. De eletrodomésticos da linha branca, como o forno de microondas, até equipamentos como celulares e computadores, todos têm a tal placa, conhecida, como “marrom”, em seus interiores. E por conter metais pesados em sua composição, o objeto é reciclado em poucos lugares do mundo, quase todos na Europa.

A boa notícia é que um professor da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Einstein Lemos de Aguiar, apresentou uma solução no VI Ciclo de Palestras em Ciências Sociais Aplicadas da UNEMAT, cujo tema era “Sustentabilidade e Produção: Desafios pós Rio+20”. O evento se encerrou no último dia 20 de setembro.

Aguiar apresentou aos participantes a técnica desenvolvida pela UFMT para reciclar as placas. Com esse avanço, o Brasil se torna o sexto país do mundo a desenvolver uma alternativa para reciclagem do material. Cuiabá, portanto, é a primeira cidade do país a reciclar placas de circuitos.

De acordo com o Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática (Cedir), da Universidade de São Paulo (USP), qualquer produto que tenha placa eletrônica possui contaminantes. A especialista em gestão ambiental do Cedir, Neuci Bicov, afirma que cuidados são necessários. “Elas contêm metais pesados, por isso precisam ser enviadas a recicladores autorizados pela CETESB. Delas são extraídos cobre e alumínio”.

Até o atual momento, a parte de fenolite das placas era refugo, pois não tinha reciclagem. A partir de agora, o envio para Cuiabá será uma alternativa.

Equipe eCycle

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