Imagem: divulgação
Por Liseane Morosini – Fiocruz | Com o objetivo de integrar ciência, cidadania e práticas educativas, a Fiocruz abriu as inscrições para a 13ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma). Voltada para estudantes e professores do Ensino Fundamental II, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e ensino técnico concomitante, de escolas públicas e privadas de todo o país, a proposta valoriza práticas pedagógicas interdisciplinares e incentiva os jovens a se tornarem agentes de transformação em suas comunidades.
A inscrição nas modalidades de Produção Audiovisual, Produção de Texto e Projeto de Ciências é gratuita e os professores devem inscrever projetos realizados entre 1º de janeiro de 2025 e 30 de junho de 2026 em apenas uma delas. A inscrição é feita no novo site da Obsma e o tema dos projetos é de livre escolha.
Numa primeira etapa serão selecionados 42 projetos para concorrer à indicação de Destaque Nacional, num evento que acontecerá no campus Manguinhos, no Rio. Um professor e um aluno de cada um dos projetos selecionados serão convidados para participar da cerimônia final de premiação, com despesas de viagem pagas pela Fiocruz e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Ao final, seis projetos serão indicados como destaques nacionais.
A coordenadora nacional da Olimpíada e coordenadora de Divulgação Científica da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), Cristina Araripe, salienta que a Obsma é um espaço de produção científica que desperta o interesse dos jovens e fortalece a consciência sobre saúde e meio ambiente. “A Obsma vai além do mérito individual. Ela valoriza o trabalho pedagógico interdisciplinar e reconhece o esforço das escolas em incentivar projetos criativos, que unem conhecimento científico e compromisso social”, observa.
Cristina avalia que é essencial que os professores se envolvam no percurso para inspirar e motivar os alunos. “Os professores têm um papel fundamental no processo da Obsma. São eles que transformam ideias em projetos educativos e criativos para engajar os estudantes. Ao inscrever um trabalho, o docente não apenas valoriza sua prática pedagógica, mas também contribui para formar jovens mais críticos e conscientes”, salienta.
A Obsma é um programa inserido na Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), por meio da Coordenação de Divulgação Científica, e envolve sete unidades da Fiocruz. Além de incentivar a investigação e a pesquisa, a Olimpíada reconhece os melhores trabalhos com premiações que incluem menções honrosas e oportunidades de apresentação em eventos científicos. O regulamento está disponível no site e as inscrições podem ser feitas online. A iniciativa da Fiocruz conta com o apoio de secretarias de Educação, órgãos federais de saúde e meio ambiente, além de conselhos educacionais e ambientais, reforçando seu caráter integrador e colaborativo.
Ao longo de 12 edições, a Obsma mobilizou milhares de alunos e professores de todo o país, com mais de 5 mil projetos inscritos, abrangendo áreas como educação ambiental, prevenção de doenças, qualidade de vida, uso racional de recursos naturais e tecnologias sustentáveis. Desde 2001 a Olimpíada mobilizou 3,6 mil escolas de 3,2 mil municípios e envolveu 28,5 mil professores. No total, cerca de 510 mil estudantes participaram das atividades científicas.
Este texto foi originalmente publicado pela Fiocruz, de acordo com a licença CC BY-SA 4.0. Este artigo não necessariamente representa a opinião do Portal eCycle.
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