Foto: Ibama
Por Ibama | O Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) em Montes Claros (MG) promoveu, este mês, a soltura de 72 espécimes de fauna em uma Área de Soltura de Animais Silvestres (Asas) localizada na Caatinga norte-mineira. Essa unidade do Cetas é administrada em cooperação entre o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais (IEF-MG).
Dentre as espécies que retornaram à natureza, estão: iguana, azulões, cardeais-do-nordeste, trinca-ferros, golinhos, papa-capim-baiano e sofrês. Também foram destinados, ao local, 33 papagaios para continuidade do processo de reabilitação iniciado no Cetas, objetivando a melhoria da capacidade de voo e a aquisição de comportamentos naturais. “Eles permanecerão na área de soltura, ganhando condicionamento físico e se preparando para a reintegração no ambiente natural”, explica o chefe do Cetas de Montes Claros, Daniel Dias.
Durante a ação, foi realizado o monitoramento da área de soltura para identificar animais oriundos de solturas anteriores e verificar possíveis ameaças. O levantamento registrou 85 espécies de aves da fauna silvestre brasileira, incluindo algumas ameaçadas de extinção, endêmicas da Caatinga e do Brasil, além de migratórias em passagem pela região. Foi identificada, ainda, intensa atividade reprodutiva, com observações de cortejo, defesa de território, construção de ninhos, incubação de ovos e alimentação de filhotes.
O trabalho de monitoramento feito pela equipe do Cetas contou com o uso de um drone, que possibilitou avaliar o entorno da propriedade, a conectividade da vegetação e o estado de preservação da Caatinga. Os resultados indicam que a região se mantém em bom estado de conservação, confirmando sua aptidão como área de soltura de animais silvestres.
A iniciativa reforça o compromisso do Ibama e do IEF-MG com a proteção da fauna brasileira, garantindo que animais resgatados tenham condições adequadas de retorno à natureza e contribuindo para a conservação da biodiversidade da caatinga.
Este texto foi originalmente publicado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), de acordo com a licença CC BY-SA 4.0. Este artigo não necessariamente representa a opinião do Portal eCycle.
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