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Produção de energia, dessa vez, é solar. Iniciativa deve dar nova vida à área inabitável

Planta solar na área abandonada ao redor da antiga usina de Chernobyl

A Ucrânia lançou sua primeira usina solar na área abandonada ao redor da antiga usina nuclear de Chernobyl. Após 32 anos do colapso nuclear que atingiu o local, Chernobyl ganha uma nova vida com a instalação de painéis solares que devem fornecer energia suficiente para uma aldeia de tamanho médio.

O reator número 4 da usina nuclear de Chernobyl explodiu no dia 26 de abril de 1986. As altas chamas de fogo jogaram partículas radioativas na atmosfera, que rapidamente se espalharam pela antiga União Soviética e partes da Europa Ocidental.

A usina de Chernobyl e sua área cercada – cerca de 2.200 quilômetros quadrados – ficaram vazias desde então. O último reator, o nº 3, encerrou sua operação em 2000, e o reator nº 4 foi envolto em um sarcófago de concreto não muito tempo depois do incidente, com uma instalação adicional de uma estrutura New Safe Confinement sobre os sarcófagos em 2016. Ambas as coberturas são destinadas a evitar a propagação de poeira nuclear e partículas deixadas pela explosão.

A área ao redor da usina tem uma zona de exclusão que permite apenas a presença de 200 pessoas. Sem interferência humana, a natureza e a vida selvagem floresceram na região e a planta permanece vazia. A terra em si é inabitável para os seres humanos por mais 24 mil anos e é imprópria para a agricultura. No entanto, a região ainda está apta para a produção de energia, mas não a nuclear.

É aí que uma usina de energia solar de 1 megawatt localizada a meros 100 metros da cúpula New Safe Confinement entra na história. A coleção de painéis solares e suas instalações cobrem cerca de 4 acres (1.6 hectares) e fornecem eletricidade suficiente para abastecer uma vila de tamanho médio, ou cerca de 2.000 apartamentos.

A empresa de energia ucraniana Rodina e a Enerparc AG, da Alemanha, as duas empresas que lideram o projeto, abriram a fábrica com uma cerimônia em 5 de outubro.

Com a terra imprópria para qualquer coisa além da visita dos chamados “turistas nucleares”, e uma conexão direta com a rede elétrica do país já em vigor, a usina solar tem potencial para crescer bastante. Segundo a Agência France-Presse, as autoridades ucranianas ofereceram aos investidores outros 6.425 acres para ampliar o tamanho da usina solar a um preço relativamente baixo.

A Ucrânia está interessada em comprar energia solar a uma taxa 50 por cento acima da média europeia, uma proposta bem atraente para as empresas de energia. Com esse espaço todo, poderiam ser produzidos até 100 megawatts de energia solar.

Fonte: MNN

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