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Apesar de revolucionária, a invenção ainda não possui patrocínio para produção em larga escala

Um morador da área de garimpo do estado de Rondônia, chamado Mario Benedito da Silva, teve uma ideia reconhecida internacionalmente. Ele criou uma privada ecológica que não lança os dejetos em riachos e solos, após seis anos de estudos e pesquisas.

Nas áreas de garimpo espalhadas por todo o país, existem buracos e fossas que são utilizados como banheiros. No entanto, os dejetos são diretamente despejados nos rios, mesmo essa sendo uma prática proibida por lei. A partir desse problema, Benedito achou uma solução: transformar os excrementos em pó.

A invenção do brasileiro é feita de chapas de ferro e revestida por aço inoxidável em seu interior. Com a ação da cal contida no vaso, que tem o poder de matar qualquer tipo de bactéria e reaproveitar resíduos, os dejetos podem ser reutilizados em construções civis e adubo. Dessa maneira, os resíduos não poluem o solo, lençóis freáticos e nem a camada de ozônio.

Mario Benedito, com a ajuda da Associação Nacional dos Inventores (ANI), começou uma pequena produção de 70 privadas para uma empresa de garimpo de Rondônia que fornece o material enquanto o inventor entra com a mão de obra. As unidades irão reduzir o uso de fossas e buracos na região, além disso, Benedito já vendeu 50 peças para moradores de Porto Velho e de estados como Amazonas e Amapá.

A privada ecológica foi considerada revolucionária pela ANI por não poluir o meio ambiente e não precisar de água. Uma ótima solução para os problemas de rede de esgoto em favelas do Brasil e do mundo.

Infelizmente, o inventor da privada não tem condições de produzir para o grande mercado. Para confeccionar mil unidades por dia, por exemplo, são necessários R$ 2,5 milhões. Benedito já conseguiu a patente de sua invenção e apresentou para a Fundação Bill e Melinda Gates, que apoia projetos para o desenvolvimento de países pobres. O pedido de financiamento para a produção das privadas foi realizado por email.

Mario Benedito ainda aposta no investimento do Governo Federal ou Prefeitura para instalar as privadas em favelas do país.

Fonte: Agência Brasil

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