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A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório, tendo elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais e podendo causar pandemias, alertou OPAS/OMS

Portal PBH/Marina Jordá

O Ministério da Saúde iniciou, no dia 1º de abril, o envio aos estados brasileiros da vacina contra a influenza, ou vírus H1N1. Com isso, a representação da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil esclareceu que a produção deste imunobiológico começa a partir do mês de setembro, quando a OMS dá autorização para que os laboratórios o fabriquem.

Segundo a agência de saúde da ONU, isso acontece porque todos os anos é necessário avaliar quais as cepas (linhagem familiar) do vírus que mais circularam no Hemisfério Sul no ano anterior. Após a autorização, os laboratórios levam em torno de seis meses para produzir a vacina que será disponibilizada à população. Diante desse contexto, a campanha anual de vacinação contra influenza é sempre realizada no final de abril e meados de maio.

A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais e também podendo causar pandemias.

A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos que, após contato com superfícies recém‐contaminadas por secreções respiratórias, podem levar o agente infeccioso direto à boca, aos olhos e ao nariz.

Estima-se que a doença acometa 5% a 10% dos adultos e 20% a 30% das crianças, causando de 3 milhões a 5 milhões de casos graves e de 250 mil a 500 mil mortes todos os anos.

A vacinação é a medida mais eficaz para a prevenção da influenza grave e de suas complicações. Entre outras medidas preventivas, estão lavar as mãos, evitar locais fechados e muito cheios e buscar orientação médica em caso de início súbito de febre alta, tosse (geralmente seca), dores musculares, nas articulações, cabeça e garganta, desconforto grave e corrimento nasal.

A OMS recomenda a imunização anual (em ordem de prioridade) em: gestantes em qualquer fase da gravidez; crianças de 6 meses a 5 anos; idosos (com 65 anos ou mais); pessoas com doenças crônicas; e trabalhadores da área de saúde.

Os vírus da influenza mudam constantemente. Por isso, a Rede Global de Vigilância da Influenza, uma aliança de Centros Nacionais de Influenza de todo o mundo, monitora os vírus influenza que circulam em humanos.

Campanha no Brasil

Segundo o Ministério da Saúde, a campanha de vacinação acontece em todo o Brasil de 30 de abril a 20 de maio, sendo o primeiro dia de mobilização em todo o país. Portanto, a campanha será mantida para esse período, quando os estoques estarão abastecidos para a realização da estratégia nacional.

Alguns estados brasileiros ainda estão utilizando a vacina influenza 2015 por estar dentro do prazo de validade. No entanto, essa iniciativa pode gerar falsa impressão de proteção para a sazonalidade de 2016, o que pode fazer a população não comparecer à vacinação a partir do dia 30. A OPAS destacou ser necessário atualizar a vacina, uma vez que o imunobiológico para a temporada atual é composto por duas cepas diferentes da temporada de 2015.

Caso a pessoa receba a vacina de influenza 2015, a OPAS e o Ministério da Saúde alertaram que ela deverá também ser vacinada durante a campanha de 2016 para garantir a proteção contra as cepas dos vírus influenza circulantes neste ano.

Fonte: ONUBr

Veja também:
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