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Pesquisadores apontam correlação entre uso frequente de mídias sociais e maior risco de depressão em jovens adultos

Um novo estudo, publicado este mês no American Journal of Preventive Medicine e conduzido por pesquisadores da Universidade de Arkansas, nos Estados Unidos, revelaram que o uso frequente e prolongado de redes sociais pode estar associado a chances maiores de desenvolver depressão. Na análise, foram avaliados 990 jovens norte-americanos, com idades entre 18 e 30 anos, que tiveram acompanhamento durante seis meses.

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Redes sociais: vantagens e as desvantagens

Ao final do estudo, os pesquisadores descobriram que 9,6% dos participantes tinham desenvolvido algum grau de depressão durante o acompanhamento, com diferenças de impacto significativas de acordo com o tempo de uso de mídias sociais. Aqueles que apresentavam níveis mais altos de frequência no uso das mídias sociais tiveram maior risco de desenvolver depressão. Estudos anteriores já haviam demonstrado associações transversais entre o uso de mídia social e depressão, mas suas associações temporais e direcionais não foram relatadas.

Esta é a primeira vez que uma pesquisa se concentra na relação entre a doença e o aumento do uso de redes sociais. Para os pesquisadores, esse padrão sugere associações temporais entre o uso de mídia social e depressão, um critério importante de causalidade.

Desenvolvimento do estudo

Em 2018, participantes com idades entre 18 e 30 anos foram recrutados com base nas proporções de características do censo dos Estados Unidos, como idade, sexo, raça, educação, renda familiar e região geográfica. Os participantes relataram o uso de mídia social com base em uma lista contendo dez principais plataformas, que abrangem 95% do uso de mídia social. A depressão foi avaliada por meio de um questionário, e nove covariáveis ​​sociodemográficas relevantes foram consideradas. As medidas foram avaliadas no início da pesquisa e ao final de seis meses.

Dos 990 participantes que não estavam deprimidos no início do estudo, 95 (9,6%) desenvolveram depressão durante o acompanhamento. Em análises posteriores, foi constatada uma associação significativa entre o uso de redes sociais e o desenvolvimento de depressão para cada nível de uso. Em comparação com os participantes do quartil mais baixo, os participantes no quartil mais alto de uso de mídia social de base tiveram chances significativamente aumentadas de desenvolver depressão.

Aumento da depressão tem impacto na economia

A depressão é uma doença cada vez mais comum nos Estados Unidos, sendo recentemente declarada como a principal causa global de incapacidade pela OMS. Somente nos Estados Unidos, o fardo econômico da depressão ultrapassa os 200 bilhões de dólares anuais, em virtude da redução da produtividade do trabalhador, do aumento das despesas médicas e da frequência de suicídios.

Voluntários e voluntárias usam as redes sociais para manifestar: Chega de desmatamento!

Embora vários fatores contribuam para a depressão, os pesquisadores relatam que há um interesse crescente na associação entre o uso de mídia social e o bem-estar psicológico. A presença on-line tem aumentado drasticamente entre os jovens adultos que se encontram em momentos críticos da vida, afetando o reconhecimento da identidade e o desenvolvimento cerebral. Segundo o estudo, mais de 90% dos jovens adultos norte-americanos usam as mídias sociais frequentemente, de duas a quatro horas por dia em média.


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