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Embarcação está encalhada próximo ao litoral do Maranhão e vazou óleo

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A Marinha do Brasil confirmou que o navio Stellar Banner, que transportava minério de ferro da empresa Vale, tem dois vazamentos identificados na sua dianteira. O navio está encalhado e parcialmente submerso em região próxima ao litoral do Maranhão, segundo a Marinha. A embarcação tem bandeira das Ilhas Marshall, um país da Oceania, e tinha como destino a cidade de Qingdao, na China.

“[…] o Navio Mercante “Stellar Banner”, que carregava minério de ferro da Vale, apresentou um problema, ainda não identificado, nas proximidades da boia nº 1 no canal da Baía de São Marcos-MA, cerca de 32 milhas do Farol de Santana. O incidente ocorreu no dia 24, por volta das 21h30. Foram identificados dois vazamentos avante da embarcação. No momento, o Navio encontra-se encalhado”, afirmou a Marinha, em nota.

Quatro rebocadores seguiram para o local, onde devem coletar maiores informações do ocorrido e prestar apoio, caso necessário. O navio tem 340 metros de comprimento, o que equivale a três campos de futebol e é um desafio a mais ao resgate.

Além disso, a Vale enviou para o local um rebocador com material para conter possíveis danos ambientais, no caso de haver possibilidade de vazamento da carga, que é de quase 300 mil toneladas de minério de ferro. A tripulação do Stellar Banner está a bordo dos rebocadores.

A Marinha instaurou um inquérito administrativo para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades do ocorrido. Um representante da Vale, da empresa Ardent Global, e a Autoridade Portuária local se reuniram na quarta-feira (26) para discutir a apresentação do Plano de Salvatagem. A Ardent Global foi contratada pela empresa autorizada a fazer o transporte da embarcação.

Além de minério de ferro comprado da empresa Vale, o navio MV Stellar Banner carrega cerca de 4 milhões de litros de combustível e óleo para uso próprio, segundo nota do Ibama. O órgão enviou uma aeronave equipada com sensores para detecção de óleo ao local nesta sexta (28) e detectou uma mancha fina de óleo com raio de aproximadamente 830 metros.

Gabinete de crise

A Marinha do Brasil montou um Gabinete de Crise na Capitania dos Portos do Maranhão; no comando do 4º Distrito Naval, em Belém; e no Comando de Operações Navais, no Rio de Janeiro, para tratar dos possíveis danos ambientais oriundos do encalhe do navio Stellar Banner e dos planos de desencalhe e retirada da embarcação.

Nesta quinta-feira (27), representantes das empresas envolvidas, membros do Gabinete de Crise e demais órgãos de fiscalização voltaram a se reunir para discutir as ações para desencalhar a embarcação, de propriedade da empresa sul-coreana Polaris.

A Vale, por meio de nota, disse que foi comunicada pelo operador do navio que a embarcação sofreu avaria na proa após deixar o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís, já fora do canal de acesso ao porto. A nota diz ainda que, “por medida de precaução, os 20 tripulantes foram retirados com segurança da embarcação e que o comandante do navio adotou manobra de encalhe a cerca de 100 quilômetros da costa de São Luís.”

A Vale ressaltou que, como operadora portuária, “está atuando com suporte técnico-operacional, com o envio de rebocadores, e colaborando com as autoridades marítimas.” A Marinha instaurou um inquérito administrativo para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades do ocorrido.

O Ibama está monitorando a situação do óleo, cuja origem ainda é desconhecida. A empresa responsável pelo navio informou ao Ibama que os tanques do Stella Banner estão intactos, a casa de máquinas está seca e os motores de geração de energia estão em funcionamento.


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