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Novas pesquisas procuram desenvolver aparelhos que se decompõem em contato com água ou até mesmo sozinhos

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O vestido que não serve mais, o CD de alguma “boy band” dos anos 90 que nem existe mais ou, ainda, aquelas coisas que compramos já sabendo que em pouco tempo não vamos mais usá-las, como smartphones que ficam obsoletos a cada mês. Imagine se todas essas coisas pudessem simplesmente desaparecer quando não precisássemos mais delas.

Seja qual for o motivo, muitas vezes deixamos de descartar alguma coisa de forma sustentável por não sabermos como nem onde reciclar. Mas essa situação pode estar prestes a acabar. Pesquisadores da Universidade de Illinois, em Urbana-Champaign (UIUC), nos EUA, estão desenvolvendo estudos para produzir tecnologias eletrônicas que possam se dissolver na água. Segundo o professor de Ciência e Engenharia de Materiais da UIUC, John Rogers, “o objetivo do projeto (batizado de “Born to die” – “Nascido para morrer”) é criar tecnologia transitória que possa ser dissolvida ao término de sua vida útil, podendo assim economizar espaço nos aterros (lixões) e reduzir o desperdício”.

Apesar de as pesquisas ainda estarem longe de serem concluídas, já foi possível desenvolver um chip feito com uma fina película de seda que dissolve na água.

Utilidades Diversas

Em tempos em que a espionagem está em pauta nos noticiários, fica cada vez mais claro que novas formas de utilizar a tecnologia auxiliam instituições de países, como os EUA, a conseguirem e protegerem informações vitais. Esse é o caso da DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency), que também realiza estudos sobre o desenvolvimento de gadgets que possam desaparecer quando não tiverem mais utilidade. Os experimentos apresentam aparelhos eletrônicos que podem se dissolver sozinhos ou por comando externo.

A vantagem desses equipamentos é de que evitariam que o inimigo tenha acesso às informações neles contidas, uma vez que desapareceriam por conta própria, assim como assistimos em filmes de espionagem. Por enquanto, a ideia está apenas no papel, mas pode ser de grande ajuda em diversas áreas do nosso cotidiano futuramente, pois aparelhos que possam se autodecompor poderiam auxiliar no combate ao desperdício atual.


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