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Livro do professor da USP Valdemar W. Setzer explora formas criativas de ensinar e aprender a disciplina

Imagem de Jeswin Thomas no Unsplash

Na última análise realizada pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), em 2018, o Brasil ficou em 71º posição no ranking de desempenho em matemática, no qual 78 países participaram. Para o professor Valdemar W. Setzer, do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP, em São Paulo, o baixo estímulo dos estudantes com a disciplina está associado à qualidade do ensino. Em seu livro A Matemática Pode Ser Interessante… e Linda! (Editora Blucher, confira uma amostra aqui), ele explora maneiras criativas de lecionar e aprender.

A obra, inspirada em mais de 40 palestras dadas pelo professor Setzer sobre o assunto no projeto Embaixadores da Matemática, traz conhecimento sobre a matemática elementar (espirais, Fibonacci, razão áurea e crescimento proporcional) para mostrar os princípios matemáticos existentes no cotidiano, especialmente observados por meio da natureza.

O professor trata do estigma associado à disciplina, que a faz ser considerada difícil e destinada somente àqueles que possuem aptidões inatas. No entanto, se apresentada de maneira distinta da habitual, pode despertar interesse e até mesmo fascínio dos seus aprendizes. Na obra de Setzer, por exemplo, o aprendizado envolve a participação do leitor, que logo no início é convidado a desenhar uma espiral na página indicada. O objetivo é realizar aproximação palpável da disciplina, mostrando o que é preciso criar para chegar nos conceitos.

A matemática é dada de maneira muito abstrata. Os alunos não conseguem se ligar com essas abstrações. É preciso partir de um problema prático, criar imagens vivas, caracterizando os conceitos e não dando definições.

Valdemar W. Setzer

Em seu livro, há diversas dicas de como sair do lugar comum de ensino. Utilizar geometria, em vez de álgebra, é uma delas. “Ela induz ao senso estético, pois os alunos podem desenhar. A álgebra são somente letras. Se você coloca um monte de letra no quadro negro, como o aluno vai se interessar?”.


Fonte: Jornal USP

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