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São diversas estreias de filmes e debates em parceria com universidades até o dia 20 de setembro

Cena do filme “Partrimômio” retrata luta de uma pequena comunidade contra um mega-empreendimento. Reprodução

A 9ª Mostra Ecofalante de Cinema, que acontece entre os dias 12 de agosto e 20 de setembro de forma totalmente online e gratuita, traz 98 filmes de 24 países, além de 8 debates com convidados especiais e entrevistas exclusivas com diretores.

A programação da próxima semana conta com debates sobre as temáticas Ativismo e Trabalho, diversas estreias de filmes e debates em parceria com universidades. Confira abaixo os destaques.

Na quarta-feira (26/08), às 19h, acontece o debate “Ativismo em Tempos Não-Democráticos”, que contará com a presença de Mário Mantovani (diretor de políticas públicas na Fundação Sos Mata Atlântica), das ativistas Paloma Costa e Rebeca Lerer e mediação da jornalista Maura Campanili. A transmissão terá interpretação em Libras e acontecerá nas páginas da Mostra Ecofalante no Facebook e no Youtube. O filme “Patrimônio”, que será abordado no debate, fica disponível na plataforma entre os dias 25/08 (15h) e 28/08 (15h). Apresentado no Festival de Berlim, o documentário conta com direção da duplamente laureada com os Emmy Awards Lisa F. Jackson, aqui em parceria com Sarah Teale, e retrata a luta de uma pequena comunidade na costa pacífica mexicana contra um mega-empreendimento norte-americano.

No mesmo dia, às 15h, o filme “Dolores”, de Petter Bratt, estreia no Panorama Internacional Contemporâneo. O longa ganhou repercussão no Festival de Sundance e premiações em São Francisco e Seattle ao focalizar Dolores Huerta, líder trabalhista e uma das mais importantes ativistas dos direitos civis da história dos Estados Unidos. Na Competição Latino-Americana, teremos dois curtas: o argentino “O Fogo que Vimos”, de Pilar Condomí e Candelaria Gutierrez, uma abordagem poética sobre o trabalho de brigadistas que enfrentam incêndios florestais; e “Por Trás da Cortina Verde“, de Caio Silva Ferraz e Paulo Plá, sobre a realidade enfrentada pelas comunidades camponesas da região do Alto Vale do Jequitinhonha (MG). Os três filmes ficarão disponíveis por três dias na plataforma.

O longa “Triste Oceano”, de Karina Holden, e os curtas “Caranguejo Rei”, de Enock Carvalho e Matheus Farias, e “Guaxuma”, de Nara Normande, ficam disponíveis até às 15h neste dia.

Na quinta-feira (27/08), estreia às 15h no Panorama Internacional Contemporâneo o longa “Os Despossuídos”. Dirigida por Mathieu Roy como um misto de cinéma vérité e ensaio audiovisual, a coprodução Canadá/Suíça promove uma jornada impressionista que nos revela, em uma era de agricultura industrializada, a luta diária da classe camponesa faminta. O filme ficará disponível por três dias.

Já “Vulcão de Lama: A Luta contra a Injustiça”, de Cynthia Wade e Sasha Friedlander, “Ruivaldo, o Homem que Salvou a Terra”, de Jorge Bodanzky e João Farkas, e “Suquía”, de Ezequiel Salinas, ficam no ar até às 15h de quinta.

A sexta-feira (28/08) conta com o francês “Botando pra Quebrar“, de Lech Kowalski, no Panorama Internacional Contemporâneo. O filme estreia às 15h e pode ser acessado durante três dias. Exibido no Festival de Cannes, o documentário acompanha os fatos que se sucederam quando uma fábrica de autopeças estava prestes a fechar, sem oferecer qualquer solução aos seus 277 funcionários, e estes ameaçaram explodir as instalações da empresa.

Os filmes “Patrimônio”, de Lisa F. Jackson e Sarah Teale, “Mitos Indígenas em Travessia”, de Julia Vellutini e Wesley Rodrigues, e “Mamapara”, de Alberto Flores Vilca ficam disponíveis até às 15h.

No sábado (29/08), realizaremos o debate “Aceleração da Precarização e Sinais de Resistência”, que contará com a presença de Vanessa Patriota (procuradora do Ministério Público do Trabalho de Pernambuco), do sociólogo Túlio Custódio e mediação do jornalista Carlos Juliano Barros. A transmissão terá interpretação em Libras e acontecerá nas páginas da Mostra Ecofalante no Facebook e no Youtube. O filme “Botando pra Quebrar”, que estreia no dia anterior, será o ponto de partida do debate.

No mesmo dia, às 15h, estreia no Panorama Internacional Contemporâneo “Indústria Russa“, de Petr Horky, uma sátira espirituosa que vê uma fábrica de automóveis e uma das maiores empresas estatais russa como um microcosmo da sociedade daquele país. Já na Competição Latino-Americana, os curtas brasileiros “Resplendor“, de Claudia Nunes e Erico Rassi, e “Nove Águas“, de Gabriel Martins e Quilombo dos Marques, voltam para uma segunda exibição na 9ª Mostra. Os três filmes ficam disponíveis por dois dias.

No domingo (30/08), às 15h, o Panorama Internacional Contemporâneo conta com a estreia de “A Baleia de Lorino“. O filme, que ficará disponível por três dias, é um média-metragem polonês inédito no Brasil com direção de Maciej Cuske. que se passa numa região remota do extremo nordeste da Sibéria onde as baleias ameaçadas de extinção ainda são caçadas, não apenas por uma questão de tradição, mas também por necessidade. Na Competição Latino-Americana, voltam para mais dois dias de exibição os curtas “Liberdade”, de Pedro Nishi e Vinícius Silva, “Nova Iorque, Mais Uma Cidade“, de André Lopes e Joana Brandão, e “O Levante dos Andes – A Cidade-tampão que se Reinventa Através da Arquitetura“, de Bernardo Villagra Meruvia.

A segunda-feira (31/08) conta com a estreia dos filmes do novo programa Clássicos e Premiados, que traz destaques da cinematografia brasileira voltada à temática socioambiental, reunindo documentários e longas-metragens de ficção produzidos entre 1974 e 2018. A programação inclui títulos dirigidos por Jorge Bodanzky, Silvio Tendler, Vincent Carelli, Hermano Penna, Aurélio Michiles, Marcelo Pedroso e Ricardo Dias, e ficará disponível até o fim do evento.

No mesmo horário, estreia no Panorama Internacional Contemporâneo “Ma’Ohi Nui“, de Annick Ghijzeling, que ficará disponível por três dias. Tendo merecido première internacional no Festival de Berlim, a produção belga oferece um vislumbre poético do Taiti contemporâneo e das lutas coloniais que seu povo ainda enfrenta, enquanto resistem para sustentar seu modo de vida. Na Competição Latino-Americana, o curta colombiano “Suspensão”, de Simón Uribe, volta para mais dois dias de exibição.

Na terça-feira (01/09), às 15h, estreia o iraniano “Exodus” no Panorama Internacional Contemporâneo, disponível por três dias. Inédita nas telas brasileiras, a produção foi dirigida por Bahman Kiarostami (filho do cineasta Abbas Kiarostami) e tem a canção homônima de Bob Marley na trilha sonora. O filme observa um centro de migração em Teerã, onde passam milhares de imigrantes ilegais que saem do país. Na Competição Latino-Americana, voltam para a programação os curtas “Tuã Ingugu (Olhos d’Água)”, de Daniela Thomas, e “O Fim da Eternidade”, de Pablo Radice, disponíveis por dois dias.

Continuam em cartaz ao longo da semana os filmes do Concurso Curta Ecofalante (disponíveis durante todo o período da Mostra). O programa traz curtas-metragens feitos por estudantes ligados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável propostos pela ONU.

Além dos debates ligados às temáticas do Panorama Internacional Contemporâneo, a 9ª Mostra conta ainda com mais de 50 debates realizados em parceria com universidades, incluindo USP, UFSCar, UFABC, UNB, UFGD, UFU e FECAP.


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