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Em meio à pesca excessiva, à poluição, à perda de habitat natural, os oceanos nunca enfrentaram uma gama tão diversa de ameaças

Imagem de hallie heeg em Unsplash

O movimento pela proteção e restauração dos oceanos se acelerou rapidamente desde a Conferência dos Oceanos, em 2017. Entretanto, o cumprimento de algumas metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 14 (Vida na água) ainda está atrasado.

Em meio à pesca excessiva, à poluição, à perda de habitat natural e aos múltiplos impactos da mudança do clima nos ecossistemas marítimos, os oceanos nunca enfrentaram uma gama tão diversa de ameaças.

Nesse contexto, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) lança um novo chamado para a ação — Desafio de Inovação para os Oceanos (OIC, na sigla em inglês) — com o objetivo de acelerar o alcance das metas do ODS 14. O desafio busca inovações transferíveis, replicáveis e escaláveis, que receberão subsídios de 50 mil dólares a 250 mil dólares.

Reconhecendo a urgência crescente em combater a poluição dos oceanos, particularmente de plásticos e nutrientes, o primeiro dos vários desafios planejados tem foco na meta 14.1 — Reduzir a poluição marinha.

“Em um tempo em que os oceanos e mares do mundo enfrentam pressões sem precedentes, o novo Desafio de Inovação para os Oceanos do PNUD chamará a atenção para abordagens inovadoras, empreendedoras e criativas que podem fazer avançar a restauração e a proteção costeira dos oceanos”, declarou o administrador do PNUD, Achim Steiner.

“Apoiar a economia azul dessa maneira pode ajudar no cumprimento do ODS 14, ao mesmo tempo em que estimula o desenvolvimento econômico e ajuda a reduzir a pobreza e as desigualdades”, completou Steiner.

Da pesca à aquicultura à agricultura industrial, o cenário de modelos tradicionais de negócio não permitirá as transformações necessárias para o uso verdadeiramente sustentável dos oceanos, de acordo com o PNUD.

“Com quatro das dez metas do ODS 14 avançando em 2020, temos à frente um ano crítico para o bem-estar dos oceanos. Portanto, a Conferência sobre Oceanos da ONU, que se realizará entre 2 e 6 de junho, em Lisboa, terá especial importância no apoio à implementação do ODS 14”, afirmou o enviado especial do secretário-geral da ONU para os oceanos, Peter Thompson.

“Para cumprirmos o ODS 14, devemos abrir novos caminhos com tecnologias, políticas, normas e instrumentos financeiros inovadores. Nesse sentido, o novo Desafio de Inovação para os Oceanos do PNUD é uma contribuição mais do que bem-vinda para o grande número de aceleradoras e incubadoras de oceanos”, disse Thompson.

Para grupos interessados em participar do Desafio de Inovação para os Oceanos:

  • As inovações a serem submetidas podem incluir ações tecnológicas e de ponta no âmbito de políticas, regulamentação, finanças e economia, bem como outras ações voltadas para setores com base marítima ou territorial.
  • Os projetos podem ser submetidos por entidades públicas ou privadas, incluindo governos, empresas (inclusive start-ups), ONGs, organismos da ONU, instituições acadêmicas e organizações intergovernamentais.
  • O Desafio deve ser implementado e ter beneficiários em países em desenvolvimento, mas podem ser desenvolvidos por proponentes de países desenvolvidos ou em desenvolvimento.

Acesse o site www.oceaninnovationchallenge.org e saiba mais sobre o desafio. Para mais informações sobre o tema no âmbito da Agenda 2030, confira o glossário de termos e definições do ODS 14.

Concurso da ONU busca inovações que combatam poluição nos oceanos

Reconhecendo a urgência crescente em combater a poluição dos oceanos, particularmente de plásticos e nutrientes, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) lançou um concurso que busca inovações transferíveis, replicáveis e escaláveis, que receberão subsídios de 50 mil a 250 mil dólares.

As inovações a serem submetidas podem incluir ações tecnológicas e de ponta no âmbito de políticas, regulamentação, finanças e economia, bem como outras ações voltadas para setores com base marítima ou territorial. O prazo de inscrições vai até 5 de março.


Fonte: ONU Brasil

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