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15 de outubro é o Dia do Consumo Consciente. Data alerta para os problemas da produção e consumo excessivos

O Dia do Consumo Consciente foi instituído pelo Ministério do Meio Ambiente para chamar a atenção da sociedade para os riscos da produção e do consumo exagerados. A data foi criada em 2009 e é celebrada em todo o Brasil no dia 15 de outubro.

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O que é consumo consciente e qual a sua importância

A ideia do Dia do Consumo Consciente é despertar a consciência do público para os problemas sociais, econômicos, ambientais e políticos causados pelo exagero no consumo.

Em 2008, a Consumers International (CI) promoveu uma mobilização mundial na mesma data para marcar a importância da educação para o consumo sustentável. O movimento Global Consumer Action Day contou com a adesão de mais de 40 instituições e outros grupos de consumidores em 33 países.

Além de reduzir o consumo, o Dia do Consumo Consciente também alerta para o fato de que um produto ou serviço deve minimizar o uso de recursos naturais, materiais tóxicos, diminuir a emissão de poluentes e a geração de resíduos.

70% da população mundial está largando ou reduzindo consumo de carne

O consumo consciente é uma contribuição voluntária, cotidiana e solidária do cidadão para garantir a sustentabilidade da vida no planeta. É ampliar os impactos positivos e diminuir os negativos causados pelo consumo dos cidadãos no meio ambiente, na economia e nas relações sociais.

O que é consumo consciente? 

O primeiro passo para entender o que é consumo consciente é perceber que o consumo de toda e qualquer coisa, seja um produto ou serviço, traz consigo consequências positivas e negativas. Por isso é necessário que as pessoas evitem o desperdício cada vez que comprarem algo. O ato de consumir afeta não apenas quem faz a compra, mas também o meio ambiente, a economia e a sociedade como um todo. 

Por isso é tão importante refletir sobre os nossos hábitos de consumo, estar atento à real necessidade do que consumimos e aos possíveis impactos que uma compra pode causar.

Produzir menos lixo, facilitar a coleta seletiva, planejar suas compras no dia a dia, saber se são produtos piratas ou contrabandeados, conhecer a origem, e os processos de fabricação dos produtos que compramos e saber os impactos que eles causam ao longo de toda sua vida útil, da extração da matéria-prima ao descarte final, são algumas dicas de atitudes que fazem parte do consumo consciente. Esse olhar atento às externalidades do consumo é também o que permite ao consumidor consciente cobrar mudanças do poder público. 

Como o consumidor é a ponta final do ciclo de produção, essas são algumas das atitudes que podem ser adotadas para minimizar o impacto ambiental do nosso consumo. Ou seja, o consumo consciente, também chamado de consumo sustentável, nada mais é do que consumir melhor – é um consumo diferente, aposto ao paradigma comportamental de consumo imediatista, que busca apenas a satisfação rápida e o lucro (do ponto de vista das empresas), sem considerar as consequências ambientais.

Além disso, quem pratica o consumo consciente deve buscar fazer mudanças de comportamento, para evitar fazer compras por impulso e priorizar um estilo de vida eco-friendly, em que são priorizados a satisfação pessoal e a sustentabilidade.

Como praticar o consumo consciente no dia a dia?

Dicas de consumo consciente são apenas alguns passos iniciais para se comprometer individualmente de forma responsável com os rumos da sociedade.

Na prática, a escolha por uma atuação mais consciente, com suas limitações, é uma postura que pode ser adotada tanto por empresas, governos e organizações quanto por pessoas, em várias situações.

  1. Alimentação: reduza o consumo de alimentos e produtos de origem animal, dê prioridade à alimentação orgânica e reduza o desperdício. 
  2. Lixo zero: minimize a sua produção de lixo. Lixo Zero é um movimento em prol de uma sociedade sem lixo, em que os materiais orgânicos viram adubo e os materiais recicláveis são reinseridos na cadeia produtiva, potencializando ao máximo o reaproveitamento de resíduos e a redução ou fim do encaminhamento de lixo para os aterros sanitários e lixões.
  3. Slow fashion: evitar a fast fashion ajuda a minimizar os impactos socioambientais da indústria da moda. O termo significa “moda lenta” e surgiu como uma contraposição ao fast fashion, sistema de produção de moda atual que prioriza a fabricação em massa, a globalização, o apelo visual, a dependência, a ocultação dos impactos ambientais do ciclo de vida do produto e o custo baseado em mão de obra e materiais baratos, sem levar em conta aspectos sociais da produção.

Veja essas e outras dicas na matéria: 8 dicas de consumo consciente


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