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Instalada em Itaquera, unidade reduz em 50% o custo para tratamento dos materiais coletados em clínicas e hospitais. Local tem capacidade para tratar 40 toneladas por dia

Imagem: Fabio Arantes/Secom

No dia 18 de dezembro, a primeira Unidade de Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde (UTRSS) da cidade de São Paulo, localizada em Itaquera, zona leste, foi inaugurada. A obra é realização da Secretaria de Serviços, por meio da Autoridade Municipal Limpeza Urbana (Amlurb), em parceria com a EcoUrbis, concessionária responsável pela coleta de resíduos domiciliares das zonas sul e sudeste. Com o novo equipamento, a prefeitura reduzirá em 50% os custos com tratamento dos materiais perigosos descartados por hospitais e clínicas médicas.

Segundo o prefeito Fernando Haddad, como o município não contava com uma UTRSS, todo o resíduo da saúde era levado para ser tratado na cidade de Mauá, com custo de R$ 1,40 por quilo, mesmo valor cobrado pelas empresas privadas que realizam o serviço em São Paulo. “Agora vamos pagar R$ 0,70 por quilo, o que vai permitir baixar a taxa de resíduos para os profissionais de saúde”, anunciou o prefeito.

Durante a inauguração da UTRSS, Haddad informou que já encaminhou Projeto de Lei para a Câmara Municipal, solicitando a redução dos impostos para coleta de resíduos em consultórios médicos e hospitais.

Instalada em uma área de 2.811,36 metros quadrados, a primeira UTRSS de São Paulo foi construída pela EcoUrbis, com investimento de R$ 39.725 milhões. O local tem capacidade para tratar por dia cerca de 40 toneladas de resíduos.

“Aqui esses resíduos serão descontaminados e triturados em equipamentos nacionais, mas com uma das tecnologias mais modernas do mundo”, destacou Simão Pedro, Secretário Municipal de Serviços.

A UTRSS está equipada com cinco autoclaves e máquinas para dar vazão aos subsistemas de exaustão e tratamento das missões atmosféricas. Todo o processo de esterilização do lixo da saúde será controlado por sistema informatizado, com registro de todas as etapas do trabalho. O volume de resíduos deverá cair cerca de 70%, o que contribuirá para reduzir o descarte em aterros sanitários.



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