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Se for consumida com moderação, a maionese pode fazer parte da alimentação saudável

Inventada em 1756, no município espanhol Maó, na comunidade das ilhas Baleares, a maionese foi levada para a França pelo Duque de Richelieu e se popularizou em diversos países do mundo. Muito utilizada na confecção de sanduíches, hambúrgueres, saladas de batata, entre outros pratos, a maionese ficou conhecida como um molho à base de uma emulsão semi-sólida de óleo vegetal comestível, gema de ovo ou ovo inteiro, vinagre ou suco de limão, segundo a pesquisa “Elaboração de maionese com diferentes tipos de óleos vegetais” do Programa de Pós Graduação em Ciência e Tecnologia Agroindustrial (DCTA).

Os óleos mais utilizados para o processamento da maionese são os vegetais de soja e girassol, sendo que o último se diferencia do de soja por apresentar uma maior concentração de ácidos graxos poli-insaturados, como o ômega 3 e ômega 6 (ácidos graxos essenciais que não são produzidos pelo organismo, mas devem estar presentes). Por serem vegetais, os óleos possuem as gorduras consideradas boas para o organismo, como as poli e monoinsaturadas, e não possuem a temida gordura trans.

A composição da maionese gera controvérsias em relação aos males que ela provoca à saúde, porque ela contém gorduras boas e que, se forem consumidas com moderação, ajudam a aumentar o HDL, chamado de “colesterol bom”. E por conter essa quantidade alta de gordura, a maionese pode causar um aumento considerável nas calorias, o que pode prejudicar a saúde da pessoa. Por isso, deve ser consumida com moderação.

Por exemplo, segundo pesquisa do curso de farmácia da Universidade Estadual da Paraíba, intitulada como “Perfil epidemiológico das intoxicações alimentares notificadas no Centro de Atendimento Toxicológico da Campina Grande, Paraíba”, foi encontrado um percentual de apenas 7% para as intoxicações alimentares causadas pela ingestão de maionese.

Mas a própria pesquisa afirma que pode se acreditar que esse percentual é aproximado, uma vez que esse tipo de produto é muito utilizado pela população paulistana, que, por exemplo, em 2001 consumia, em média, 10,5 toneladas por dia de maionese, molhos e temperos.

Ou seja, a maionese faz mal se consumida e excesso e o uso moderado não causa tantas preocupações. No entanto, o consumo do produto sempre foi alto e, com isso, podem aparecer intoxicações e problemas de saúde. Uma maneira de controlar o consumo desse molho é fazendo a sua própria maionese. Veja uma receita simples de uma maionese caseira que pode ser mais gostosa e saudável do que as industrializadas, até porque o responsável pelo preparo do molho é você.


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