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Biopolímero e detergente podem minimizar os impactos de um derramamento de petróleo

O derramamento de petróleo é um dos mais graves problemas ambientais. Os impactos na vida marinha e no ecossistema são grandes e difíceis de serem minimizados. Os métodos de reparação atuais consistem em sucção, absorção, biorremediação, na qual microrganismos são utilizados para digerir o petróleo, ou então a queima controlada da mancha de petróleo. Essas técnicas não são práticas nem completamente eficientes e costumam deixar resquícios de petróleo no mar.

Pensando em facilitar o processo, pesquisadores da Universidade de Bristol, na Inglaterra, desenvolveram um detergente magnético capaz de facilitar a retirada do petróleo das águas do mar. Os cientistas acrescentaram íons de ferro à fórmula do detergente que, ao entrar em contato com a mistura água e petróleo, quebra a interação entre os dois, algo que qualquer desengordurante doméstico faz e, além disso, aglutina os íons de ferro ao óleo. Dessa maneira, o petróleo adquire sensibilidade a um campo magnético e pode ser retirado da água através de indução magnética. Um método relativamente simples e rápido de atuação no reparo a desastres ambientais desta natureza.

Brasil

O petróleo do Pré-Sal já é uma realidade e qualquer acidente em poços tão profundos em alto mar pode causar um impacto ambiental ainda mais grave. Por isso, pesquisas nas universidades brasileiras tentam elaborar métodos para minimizar as consequências de um possível vazamento.

Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), um grupo de estudantes e professores desenvolveu um biopolímero magnético, que tem propriedades muito semelhantes às do sabão magnético. A maneira de usar é a mesma: basta jogá-lo sobre a mancha de óleo que a mistura se torne sensível a um campo magnético. O adicional positivo é que a tecnologia nacional é barata e sustentável. A base para a produção do biopolímero é o Líquido da Castanha de Caju (LCC) e o óleo de mamona, duas matérias-primas naturais, renováveis e presentes em grandes quantidades no país.

Abaixo, acompanhe o vídeo do petróleo sendo retirado por um imã, em demonstração na UFRJ:


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