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Descubra como utilizar e quais as precauções necessárias para o consumo seguro de produtos nutracêuticos

Nutracêuticos: você já ouviu falar deles? O termo nutracêutico foi criado em 1989 pelo Dr. S. DeFelice, fundador e presidente da Foundation for Innovation in Medicine. A organização norte-americana incentiva a pesquisa em saúde médica. 

É uma combinação das palavras “nutrição” e “farmacêutico”, que descreve qualquer produto derivado de fontes alimentares que oferecem benefícios extras para a saúde. Além do valor nutricional do alimento, como vitaminas e minerais.

Pode ser um alimento que contém grande quantidade de nutrientes, um composto bioativo ou um componente específico de um determinado alimento. Os exemplos incluem:

  • Alho
  • Ômega 3 (encontrado em peixes)
  • Soja
  • Gengibre
  • Ácidos graxos
  • Minerais
  • Vitaminas
  • Fibra dietética
  • Proteínas hidrolisadas
  • Alimentos fortificados
  • Alimentos enriquecidos e muito mais

Para que servem?

Os nutracêuticos são alimentos funcionais utilizados ​​para reduzir o risco de doenças, promovendo benefícios à saúde. Bem também como ao bem-estar e ao bom funcionamento do intestino, quando aliados à atividade física. A importância da nutrição para muitas pessoas, à medida que especialistas continuam a estudar a correlação entre muitas doenças e os hábitos alimentares.

No Japão, por exemplo, o Ministério da Saúde criou uma categoria específica de produtos alimentícios para os nutracêuticos. Ela é chamada FOSHU (Food For Specified Health Use). A tendência do uso de nutracêuticos tem se espalhado pelo mundo. Afinal, as pessoas estão se tornando mais conscientes sobre as vantagens que a alimentação pode acarretar.

Os nutracêuticos podem ser tanto alimentos funcionais como medicamentos. Os alimentos funcionais são preparados de forma científica, fornecendo ao corpo as quantidades necessárias de todos os tipos de nutrientes. Exemplos incluem alimentos inteiros, alimentos fortificados e enriquecidos. Os alimentos funcionais são mais frequentemente usados.

Já o alimento medicinal é aquele feito para ser administrado sob a supervisão de um médico. Isso só é feito após a pessoa ter sido avaliada e depois que requisitos nutricionais determinados foram estabelecidos.

Qual a diferença entre suplementos e nutracêuticos?

Nutracêuticos
Foto de sentot setyasiswanto na Unsplash

Os suplementos dietéticos são uma categoria de nutracêuticos. Isso significa que todos os suplementos dietéticos são nutracêuticos, mas nem todos os nutracêuticos são suplementos dietéticos. Alguns nutracêuticos são alimentos, enquanto outros são componentes dos alimentos. 

Um suplemento dietético não é representado para uso como alimento convencional. Em vez disso, destina-se a complementar uma alimentação saudável, aumentando a ingestão diária total.

Os nutracêuticos prometem revolucionar a maneira como as pessoas mantêm a saúde e afastam as doenças. Eles são naturais e, por isso, preferidos por muitas pessoas. Nos últimos anos, um número crescente de suplementos dietéticos invadiu supermercados, lojas de produtos naturais e farmácias de manipulação.

Quem pode prescrever nutracêuticos?

Um médico ou nutricionista pode prescrever os nutracêuticos na dieta. É importante que o consumo seja acompanhado por algum especialista. Afinal, ele pode avaliar a quantidade certa de produtos a serem ingeridos para que não prejudiquem a saúde do paciente.

Regulamentação e cuidados

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina normas e procedimentos para a venda de nutracêuticos no país. Para lançar um produto com registro de alimento benéfico à saúde, a empresa deve seguir a legislação do Ministério da Saúde. Além disso, fica obrigada a apresentar um relatório técnico-científico com informações e dados que comprovem a segurança do consumo.

A Anvisa descreve os nutracêuticos como alimentos que produzem efeitos metabólicos ou fisiológicos por meio da atuação de um nutriente ou não nutriente no crescimento, desenvolvimento, manutenção e em outras funções normais do organismo humano.

Os nutracêuticos proporcionam benefícios para a saúde, mas é preciso ficar atento a alguns pontos. Em primeiro lugar, é importante garantir que o produto de fato entrega aquilo que é prometido. As embalagens podem indicar a presença de uma substância considerada benéfica. Porém, às vezes, a quantidade do nutriente é tão pequena que, na prática, seu consumo não faz nenhuma diferença para a saúde.

Alguns itens também indicam a adição de antioxidantes “naturais”, que auxiliam na conservação e aumento da vida útil do produto. Isso é fruto de inovações tecnológicas para substituição de antioxidantes “químicos”. No entanto, nem sempre esse antioxidantes “naturais” também apresentarão funções antioxidantes no organismo humano.

Antes de adquirir suplementos alimentares, é importante verificar se o produto conta com a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Se possível, consultar um profissional de saúde. Lembre-se também de que o consumo de nutracêuticos não dispensa a necessidade de manter hábitos saudáveis, como alimentação adequada e exercícios físicos.


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