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Apesar de estar presente em nove países amazônicos e ser repleta de benefícios, castanha-do-pará está na lista de espécies ameaçadas de extinção

A castanha-do-pará é a semente da planta de nome científico Bertholletia excelsa. Também chamada popularmente de castanha-do-brasil, castanha-da-amazônia, castanha-do-acre, noz amazônica, noz boliviana, tocari, e tururi; a castanha-do-pará é nativa da Amazônia. Ela possui uma série de benefícios para a saúde, como fazer bem para o coração e o humor, mas, apesar de estar presente em todos os nove países amazônicos (Brasil, Peru, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Bolívia e Venezuela), está ameaçada de extinção. Entenda e saiba como consumi-la de modo sustentável:

castanha do pará
Imagem editada e redimensionada de Alexandre Martins Pereira, está disponível no Wikimedia Commons

A árvore da castanha-do-pará e o risco de extinção

As árvores da castanha-do-pará estão entre as mais altas da Amazônia, podendo chegar a até 50 metros de altura e cinco metros de diâmetro.

Entretanto, a notícia ruim é que a União Mundial para a Natureza (IUCN) considera a castanha-do-pará uma espécie ameaçada. No Brasil, ela está na lista de espécies ameaçadas do Ministério do Meio Ambiente, sendo a principal causa o desmatamento realizado para construção de estradas e barragens; assentamentos e criação de gado.

O que aumenta a vulnerabilidade da castanheira é que ela depende de um ambiente intocado para se reproduzir, sendo necessária a presença de insetos que são atraídos por orquídeas que crescem perto dos castanheiros.

Além disso, cada castanha leva de um ano a um ano e meio para germinar; e seu fruto mais de um ano para ficar maduro.

Por isso, sempre que for obter castanha-do-pará, procure pela certificada. E procure não incentivar o desmatamento de modo indireto, evitando comer carne, por exemplo. Entenda o porquê na matéria: “Desmatamento da Amazônia: causas e como combatê-lo“.

A extração de castanha-do-pará nos moldes da agricultura tradicional indígena é uma forma de uso sustentável e contribui para a preservação das castanheiras. Por isso, diferente do que algumas pessoas possam achar, consumir castanha-do-pará certificada e apoiar a luta indígena ajuda a manter a floresta amazônica em pé e, consequentemente, as castanheiras também.

Benefícios da castanha-do-pará

É rica em selênio

A castanha-do-pará é riquíssima em selênio. Cada 28 gramas de sementes contém 774% da ingestão diária recomendada (IDR) de selênio. O selênio é um mineral que é extremamente vital para o corpo, pois tem um forte poder antioxidante, combate os radicais livres e diminui a inflamação, fazendo bem para a saúde em geral. Estudos mostram que quase 1 bilhão de pessoas em todo o mundo sofrem de deficiência de selênio, o que torna a castanha-do-pará uma excelente escolha alimentar (confira aqui estudo a respeito).

Faz bem para o coração

De acordo com um estudo, o consumo de castanhas ajuda a reduzir o colesterol “ruim” em mais de 25%. A castanha-do-pará tem um teor surpreendentemente alto de gorduras insaturadas saudáveis, comumente conhecidas como HDL ácidos graxos ômega 3. Isso inclui ácido oleico e ácido palmitoleico. Essas variedades de gorduras insaturadas, magnésio, vitamina E e selênio contidos na castanha-do-pará estão relacionadas ao equilíbrio do perfil de colesterol e à melhoria da saúde do coração (confira aqui estudo a respeito).

Tem ação anti-inflamatória

Os altos níveis de ácido elágico e selênio da castanha-do-pará a tornam um excelente alimento anti-inflamatório. O ácido elágico também tem propriedades neuroprotetoras. E zinco reduz inflamações e ajuda a eliminar toxinas.

Aumenta os níveis de testosterona

O selênio dietético pode ajudar a melhorar a qualidade, a motilidade e o volume dos espermatozoides, de acordo com um estudo publicado no Journal of Urology. Os níveis de testosterona nos homens e a quantidade de espermatozoides estão correlacionados, quanto maior a testosterona, maior a contagem de espermatozoides. A L-arginina presente na castanha também é um tratamento eficaz para a disfunção erétil.

Tem ação antioxidante

Os abundantes antioxidantes da castanha-do-pará ajudam na prevenção de muitas doenças crônicas. Um estudo realizado no Departamento de Cirurgia Oncológica, Roswell Park Cancer Institute, em Buffalo, Nova York, mostrou que a glutationa ativada pela presença de selênio é um antioxidante enzimático que elimina os radicais livres em todas as partes do corpo.

Melhora o humor

Baixos níveis de selênio estão ligados à ansiedade, estresse e cansaço, de acordo com uma pesquisa citada na revista Biological Psychiatry. O consumo de nozes aumenta o metabolismo da serotonina, uma substância química do cérebro que controla o humor, o apetite e o sono. Assim, a ingestão regular de castanha-do-pará, que é rica em selênio, pode ajudar a aliviar os vários problemas causados ​​pela deficiência de selênio, como depressão, problemas de humor, fadiga e estresse.


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