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Gengibre, acupressão e óleo essencial de limão são dicas de remédio caseiro para enjoo na gravidez. Confira a lista completa

Enjoo é algo com que a maioria das pessoas está familiarizada. O enjoo na gravidez é normal, afetando especificamente 70% a 80% das mulheres. Embora para a maioria delas essa sensação se encerre no final do terceiro mês de gestação, algumas apresentam náuseas e vômitos até o dia do parto, sendo peculiar para cada mulher.

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Se você está grávida e apresenta enjoo, confira algumas dicas de como aliviar esse desconforto com remédio caseiro. Mas, antes de ingerir qualquer substância que você não conhece a segurança, converse com a sua médica, pois alguns casos de enjoo na gravidez podem ser causados por hiperêmese gravídica, uma doença que, se não tratada, pode ser fatal. Além disso, mesmo que sejam naturais, alguns tipos de remédio caseiro podem não ser adequados para o seu caso, por isso, sempre procure orientação médica.

1. Gengibre

O gengibre é um remédio natural comumente usado para tratar enjoo. O modo como funciona ainda não é totalmente compreendido. No entanto, especialistas do tema acreditam que os compostos do gengibre podem funcionar de maneira semelhante aos remédios para enjoo convencionais. Um estudo publicado pela plataforma PubMed mostrou que o gengibre pode ser efetivo para tratar enjoo na gravidez. Outro estudo publicado pela mesma plataforma mostrou que o gengibre pode ser um remédio caseiro para enjoo em pessoas que passam por processo de quimioterapia.

Um estudo que analisou um compilado de estudos sobre a efetividade e segurança do uso de gengibre como remédio caseiro para enjoo na gravidez concluiu que o consumo de gengibre pode ser uma maneira eficaz de reduzir o enjoo durante os primeiros meses de gravidez. No entanto, permanece a incerteza quanto à dose máxima segura de gengibre, a duração apropriada do tratamento, as conseqüências da super dosagem e possíveis interações medicamentosas e herbáceas; todas elas são áreas importantes para pesquisas futuras.

Além dessas evidências, o gengibre é a única intervenção não farmacológica recomendada pelo Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia. Acredita-se que ele estimula a motilidade do trato gastrointestinal e o fluxo de saliva, bile e secreções gástricas.

Em um estudo, 70% das mulheres tratadas com 250 mg de gengibre, quatro vezes ao dia, apresentaram melhora no sensação de enjoo. De modo semelhante, um outro teste com 70 mulheres grávidas com 17 semanas de gestação que tomaram a mesma quantidade de gengibre durante o mesmo período do primeiro estudo, apresentaram melhora significativa no enjoo, em comparação com as mulheres que tomaram placebo.

Com relação ao uso do gengibre para tratar enjoo na gravidez, um estudo com 187 mulheres grávidas, não encontrou aumento na taxa de malformações com o uso no primeiro trimestre. Um risco de sangramento, no entanto, existe, pois o gengibre inibe a função plaquetária. Assim, o uso concomitante de anticoagulantes com gengibre não é recomendado (confira aqui o estudo a respeito: 1).

2. Acupuntura ou acupressão

A acupuntura e a acupressão são duas técnicas comumente usadas na medicina tradicional chinesa para tratar enjoo e vômito. Durante a acupuntura, agulhas finas são inseridas em pontos específicos do corpo. A acupressão visa estimular os mesmos pontos do corpo, mas usa pressão em vez de agulhas.

Ambas as técnicas estimulam as fibras nervosas, que transmitem sinais ao cérebro e à medula espinhal. Acredita-se que esses sinais tenham a capacidade de diminuir o enjoo.

Duas revisões concluíram que a acupuntura e a acupressão reduzem o risco de desenvolver enjoo após uma operação em 28 a 75%. Além disso, estudos mostram que ambas as formas são tão eficazes quanto o remédio para enjoo convencional, praticamente sem efeitos colaterais negativos.

Da mesma forma, duas outras revisões concluíram que a acupressão diminui a gravidade do enjoo e o risco de desenvolvê-lo após a quimioterapia.

Há também algumas evidências de que a acupuntura pode reduzir o enjoo na gravidez. A maioria dos estudos que relataram benefícios da acupressão estimulou o ponto de acupuntura de Neiguan, também conhecido como P6.

Você pode estimular esse nervo por conta própria simplesmente colocando o polegar a uma distância de dois a três dedos do pulso interno, entre os dois tendões proeminentes.

Depois de localizá-lo, pressione com o polegar por cerca de um minuto antes de repetir o mesmo procedimento no outro braço. Repita se necessário.

De acordo com um outro estudo, pressionar o ponto de Neiguan diminui o enjoo em pacientes com enjoo induzido por quimioterapia e pós-operatório. A acupuntura não é muito estudada, mas um estudo controlado, randomizado, duplo cego com 593 mulheres com menos de 14 semanas de gestação mostrou que houve menos enjoo e ânsia de vômito em mulheres tratadas semanalmente com acupuntura durante quatro semanas.

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3. Fatie um limão ou inale seu óleo essencial

Enjoo na gravidez
Imagem de Shutterbug75 por Pixabay 

Os cheiros cítricos, como os de limão recém cortado, podem ajudar a reduzir o enjoo na gravidez.

Em um estudo, um grupo de 100 mulheres grávidas foram instruídas a inalar óleos essenciais de limão ou amêndoas assim que sentissem enjoo.

No final do estudo de quatro dias, aquelas do grupo do limão sentiram que o enjoo havia reduzido em até 9% do que aquelas que receberam o placebo de óleo de amêndoa.

Cortar um limão ou simplesmente a casca pode funcionar de maneira semelhante, pois ajuda a liberar seus óleos essenciais no ar. Um frasco de óleo essencial de limão pode ser uma alternativa prática para usar quando você estiver longe de casa.

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4. Tome um suplemento de vitamina B6

A vitamina B6 é cada vez mais recomendada como um tratamento alternativo para mulheres grávidas que preferem evitar o convencional remédio para enjoo.

Vários estudos relatam que suplementos de vitamina B6, também conhecidos como piridoxina, reduzem com sucesso o enjoo na gravidez (confira os estudos aqui: 1, 2, 3, 4).

Por essa razão, vários especialistas sugerem a ingestão de suplementos de vitamina B6 durante a gestação como remédio para enjoo.

Doses de vitamina B6 até 200 mg por dia são geralmente consideradas seguras durante a gravidez e praticamente não produzem efeitos colaterais. Portanto, esse remédio alternativo pode valer a pena.

No entanto, não houve muitos estudos sobre esse assunto, e alguns relataram nenhum efeito sobre o enjoo.

Para mulheres grávidas que estão tendo enjoo, a vitamina B6 é uma alternativa segura e potencialmente eficaz como remédio para enjoo.

5. Evite grandes refeições

As mulheres que apresentam enjoo na gravidez devem evitar grandes refeições e, em vez disso, comer várias pequenas porções ao longo do dia pobres em gordura, pois os alimentos gordurosos podem retardar a digestão. Comer mais proteínas que carboidratos e ingerir mais líquidos do que sólidos também pode reduzir o enjoo, de acordo com estudo. Outro estudo concluiu que pequenas doses de líquidos com sais, como bebidas esportivas com reposição de eletrólitos, são aconselháveis, e se o cheiro de alimentos quentes for nocivo, prefira as refeições frias.

O cheiro forte de perfume, tintas, entre outros, além de ser, em muitos casos, nocivo para a saúde, pode agravar o enjoo, principalmente na gravidez.

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6. Evite suplementos de ferro

De acordo com um estudo, mulheres grávidas com níveis normais de ferro devem evitar tomar suplementos de ferro durante o primeiro trimestre porque pode haver piora na sensação de enjoo.

7. Busque suporte emocional

De acordo com estudo, psicoterapia, terapia comportamental e hipnoterapia podem ser benéficas para mulheres com sintomas graves e/ou para aquelas nas quais as características de personalidade, conflitos conjugais ou familiares têm relevância. O objetivo da psicoterapia não é mergulhar na causa psicológica que pode estar contribuindo para o enjoo, mas sim encorajar, explicar, tranquilizar e permitir que a paciente expresse o estresse, segundo estudo.

8. Controle sua respiração

Respirar lenta e profundamente pode funcionar como um remédio para enjoo.

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Em um estudo, os pesquisadores tentaram determinar qual óleo essencial foi mais eficaz na redução dos sintomas clássicos de enjoo após cirurgia. Eles instruíram os participantes a inspirarem lentamente pelo nariz e expirar pela boca três vezes, enquanto expostos a vários odores.

Todos os participantes, incluindo aqueles no grupo placebo, relataram uma diminuição no enjoo. Isso fez com que os pesquisadores suspeitassem que a respiração controlada pudesse ter sido a responsável por melhorar o enjoo.

Em um segundo estudo, os pesquisadores confirmaram que a aromaterapia e a respiração controlada funcionam como remédio para enjoo de forma independente. Nesse estudo, a respiração controlada reduziu em 62% dos casos. O padrão de respiração do estudo exigiu que os participantes inalassem pelo nariz até uma contagem de três, prendessem a respiração até uma contagem de três e expirassem até uma contagem de três.

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