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Combustível renovável será usado junto com o motor elétrico. Tecnologia está sendo desenvolvida em parceria com profissionais brasileiros

Usando uma versão do Prius importada do Japão, a Toyota do Brasil desenvolveu o protótipo de um carro híbrido movido a etanol. Os testes de rodagem do Prius flex, como o modelo tem sido chamado, começaram ontem (19) e a ideia é que futuramente ele seja produzido no Brasil.

A nova tecnologia foi desenvolvida por engenheiros do Brasil e do Japão ao longo dos últimos três anos. A grande vantagem do carro seria substituir a gasolina (que atualmente faz parte do motor do Prius) pelo etanol, um combustível mais limpo, renovável e de matriz nacional. O modelo aguarda liberação do governo a respeito da taxação de impostos para veículos desse tipo.

A Toyota já vendeu 11 milhões de carros híbridos no mundo, a maioria Prius. Em 2017, no Brasil, foram vendidas 2,4 mil unidades, segundo dados do jornal O Estado de S.Paulo. O Inmetro diz que o carro é o mais econômico à venda no país, fazendo 18,9 km/l na cidade e 17 km/l na estrada.

Atualmente o modelo recolhe 4% de Imposto de Importação, 13% de IPI e custa R$ 126,6 mil. Um projeto que reduz o IPI de híbridos e elétricos para 7% já está nas mãos do governo, assim como a nova política para o setor automotivo. A Toyota acredita que esse tipo de carro movido a etanol e energia elétrica pode se tornar realidade no Brasil se houver suporte e incentivo estatal – eles já têm o apoio da União da Indústria da Cana de Açúcar (Unica) e da Investe São Paulo, ligada ao governo do Estado.

Depois de passar por testes de laboratório, o carro híbrido flex agora vai rodar 1,5 mil km de São Paulo até Brasília. Engenheiros da empresa e estudantes de universidades com as quais a Toyota tem parceria serão os condutores e vão avaliar fatores como durabilidade do carro, comportamento do motor e da transmissão usando só etanol. A intenção é que o carro mantenha, no mínimo, a mesma relação de desempenho entre um carro híbrido comum e um só a combustão, que é de eficiência 50% maior.


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