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Para reduzir emissões e ajudar os países em desenvolvimento, o Pnuma criou a parceria Unidos por Eficiência

Imagem: Pixabay CC0 / Public Domain

A demanda por eletricidade cresce com rapidez em países emergentes, fato que preocupa o Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma). Mais pessoas alcançando a classe média significa mudanças no estilo de vida e, consequentemente, maior consumo de energia.

O Pnuma calcula que, no Paraguai, os estoques de refrigeradores devem dobrar até 2030. No mesmo período, as vendas de aparelhos de ar condicionado devem subir 400% no Panamá.

Para reduzir emissões e ajudar os países em desenvolvimento, a agência criou a parceria Unidos por Eficiência. A meta é acelerar a transição para a produção e compra de produtos que sejam eficientes e que consumam menos energia, como lâmpadas, aparelhos de ar condicionado, refrigeradores e ventiladores de teto.

Economias

Essa transição pode reduzir o consumo de eletricidade global em mais de 10%, gerando, por ano, uma economia de US$ 350 bilhões nas contas de luz. As emissões de CO2 seriam reduzidas em 1,25 bilhão de toneladas.

A iniciativa é um esforço público-privado, que une ONGs, governos, fabricantes e bancos de desenvolvimento. Com o apoio do Pnuma, os governos recebem assistência para a criação e implementação de estratégias nacionais que facilitem a transição para produtos de eficiência energética.

De acordo com o programa da ONU, se todos os países da América Latina e do Caribe adotassem padrões de eficiência energética para refrigeradores, ar condicionado e ventiladores, seriam economizados 140 terawatts/hora de energia por ano, ou 11% do consumo atual da região.

Exemplos

As emissões de gases seriam reduzidas em 44 milhões de toneladas, o equivalente a retirar de circulação 24 milhões de carros. O projeto já está em andamento em algumas nações da América Latina, onde o consumo de eletricidade foi reduzido em 2,4 gigawatts/hora e os custos, em mais de US$ 400 milhões. O Pnuma explica que países da região adotaram padrões de performance energética, certificação de produtos e reforçaram suas leis do setor.

Fonte: Rádio ONU

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