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Flúor na água pode ser prejudicial ao desenvolvimento cognitivo das crianças

É comum pensar no flúor como um amigo da saúde bucal. Tanto nas propagandas de pasta de dente quanto nas consultas com o dentista, o flúor se apresenta como substância indispensável no combate às cáries. Dá até a impressão que quanto mais flúor se aplica, mais proteção se adquire, mas não é bem assim. Publicações acadêmicas nos levam a crer que os efeitos do flúor no cérebro podem não ser tão positivos.

O excesso de flúor pode apresentar malefícios para a saúde de uma forma geral. Estudos alertam que determinadas doses podem provocar a má formação do esmalte dos dentes – causando manchas – e afetar funções endócrinas, principalmente, na tireoide. E não para por aí! Em 2012, a Harvard School of Public Health e a China Medical University reuniram 27 estudos em que demonstravam fortes indicativos dos efeitos negativos do fluoreto para o desenvolvimento cognitivo de crianças. Publicado na Environmental Health Perspectives, o estudo ressalta que a neurotoxidade do flúor em animais e adultos já era conhecida, mas pouco se sabia sobre as consequências deste para as crianças.

A análise de dados sugeriu que crianças em áreas expostas a grandes quantidades de flúor têm uma pontuação média de QI significantemente mais baixa do que aquelas não expostas. Uma diferença média de sete pontos de QI foi identificada.

Essas descobertas preocupam, uma vez que a exposição ao flúor, em muitos países, vem não só em muitos produtos industrializados, como as pastas de dente e até cereais, mas também na própria rede de distribuição de água. Como uma política pública de prevenção da saúde bucal, a água potável tem sido artificialmente fluoretada há anos.

As quantidades presentes na água variam de país para país. Segundo o Fluoride Action Network, a maioria dos países desenvolvidos não acrescenta flúor na água. Embora os níveis sejam regulados, no Brasil, 49% da população bebe água fluoretada.

Os pesquisadores chamam a atenção para a necessidade de novas investigações sobre o tema de modo a aprofundar os dados inicias. Saber se esses efeitos sobre as crianças podem acontecer ainda durante a gestão, por exemplo, seria muito importante. O que não se deve fazer, segundo os envolvidos no estudo, é ignorar as possibilidades dos riscos à saúde.


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