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Plantas como a erva-cidreira possuem compostos de ação antiviral e podem colaborar com sua saúde

Um antiviral é um medicamento usado especificamente para tratar infecções causadas por vírus. A maioria dos antivirais disponíveis – cada um com suas propriedades específicas – apresenta ação contra HIV, vírus da herpes, hepatite B e C e influenza A e B.

Entretanto, além dos medicamentos convencionais, a fitoterapia serve para prevenir ou curar certas doenças virais – como resfriados e dores de garganta – de modo eficiente. Os principais remédios da fitoterapia são as plantas medicinais, que conseguem desempenhar funções parecidas às dos remédios industrializados com ação antiviral. Mas, lembre-se: as informações contidas neste site não substituem em hipótese alguma sua prescrição médica.

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Dê uma olhada nas propriedades antivirais de algumas plantas e aproveite esses remédios antivirais naturais. Caso os sintomas persistam, procure ajuda médica.

1. Astragalus

Esta erva pouco conhecida melhora o sistema imunológico e é popularmente chamada de huang qi na medicina chinesa. A raiz é doce, não muito diferente da de alcaçuz. Tem-se demonstrado ser uma erva antiviral muito eficaz, particularmente para a prevenção de resfriados e gripes, e pode até ser eficaz contra o vírus Coxsackie B (que pode provocar inflamação do coração). Você pode ferver fatias de raiz na água para fazer uma decocção de cura, ou é possível usar a tintura disponível comercialmente. É geralmente recomendado que o astrágalo seja tomado como medida preventiva.

2. Erva-cidreira

A erva-cidreira, conhecida cientificamente como Melissa officinalis L., é uma planta originária da região que circunda o Mediterrâneo e a Ásia. Um estudo analisou a propriedade antiviral do extrato aquoso da erva-cidreira e concluiu que ela combateu a herpes de pele e de mucosas de transição em 16 pacientes de modo significativo.

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Você pode aplicar o extrato aquoso de erva-cidreira diretamente no local afetado pela herpes para usufruir de seu efeito antiviral.

3. Alho

Uma erva que é antiviral, antibacteriana e antifúngica. Não é cara, e você pode usar toda a erva ou tomar cápsulas. No entanto, muitos especialistas concordam que o alho “desodorizado” pode não ser tão eficaz como a planta inalterada. Para desfrutar de seus poderes antivirais, você pode ferver alho picado em sopas e saboreá-lo para evitar gripes e resfriados. Cru, o alho deve ser picado e pode ser polvilhado sobre saladas e em outros pratos salgados. Somente tenha cuidado com o consumo excessivo de alho cru, porque pode ele causar náuseas ao ser ingerido desta forma.

A suplementação com cápsulas de alho é conhecida por melhorar o funcionamento do sistema imunológico. Um estudo de 12 semanas concluiu que um suplemento diário com cápsulas de alho reduziu o número de resfriados em 63% comparado ao placebo. A duração média dos sintomas do resfriado também foi reduzida em 70%, de cinco dias no placebo para apenas um dia e meio no grupo do que consumiu as cápsulas de alho.

Outro estudo concluiu que uma dose elevada de extrato de alho (2,56 gramas por dia) pode reduzir em 61% o número de dias de resfriado ou gripe. Se você costuma ter resfriados, adicionar alho cru à sua dieta pode ser uma boa forma de obter a propriedade antiviral do alho contra gripes e resfriados.

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4. Gengibre

Antiviral
Imagem de sentot setyasiswanto no Unsplash

Além de ter uma poderosa ação anti-náusea, o gengibre também é antiviral e alivia as dores nas articulações. Os chás feitos da erva fresca são saborosos e picantes. Mas você pode adoçá-lo com xarope de bordo.

Um estudo mostrou que o gengibre apresenta ação antiviral contra o vírus sincicial respiratório (um vírus responsável pela maioria dos casos de infecções do trato respiratório inferior (como pneumonia e bronquiolite) em bebês.

O recomendado é que, quando aparecer os primeiros sintomas de um resfriado, gripe ou desconforto no aparelho respiratório, experimente beber o chá de gengibre várias vezes ao dia ou consumi-lo picado com refeições. Beba como prevenção ou se acha que pode ter sido exposto a qualquer tipo de vírus. É uma erva considerada segura, mas não é recomendada para mulheres grávidas.

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5. Melão-de-São-Caetano

O melão-de-são-caetano, originário da Índia e da China, é uma planta trepadeira com frutos e folhas de sabor amargo. O fruto é conhecido por ter propriedades que tratam diabetes e feridas, tanto externas como internas, além de outras diversas atividades medicinais como antibiótico, antioxidante, antiviral e tônico.

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Em casos de vômitos e doenças sexualmente transmissíveis, consuma o melão-de-caetano cozido. Você também pode fazer o suco a partir de suas folhas para tratar esses problemas. Esse suco também ajuda a combater infecções na pele, podendo ser usado para lavar feridas e outros problemas de pele como sarna (nesse caso também pode ser ingerido o suco puro das folhas e o fruto), picadas de inseto, malária, coceira e úlceras malignas.

Para saber mais sobre o melão-de-são-caetano, dê uma olhada na matéria:

Melão-de-são-caetano: benefícios medicinais

6. Óleo essencial de melaleuca

A melaleuca pertence à família botânica Myrtaceae (mesma da jabuticaba) e dentre as suas espécies mais conhecidas e estudadas está a Melaleuca alternifólia, culturalmente valorizada devido ao potencial medicinal do óleo retirado de suas folhas, conhecido por ser antibacteriano, antifúngico, antiviral, anti-inflamatório e analgésico. Chamado popularmente como TTO (do inglês tea tree oil), possui coloração amarelo-clara e forte aroma amadeirado, muito utilizado em produtos farmacêuticos e cosméticos devido às suas propriedades.

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O que são óleos essenciais e para que servem?

O potencial antiviral do óleo essencial de melaleuca tem sido mostrado em estudos com vírus, e os resultados são positivos. Há inibição do crescimento do vírus HSV1 e HSV2, causador da herpes em humanos, sendo que a taxa de eficácia depende da fase do ciclo replicativo do vírus no momento em que o óleo é aplicado. Houve também diminuição do crescimento de protozoários, como o Leishmania major (causador da leishmaniose) e o Trypanosoma brucei (causador da “doença do sono”).

Dentro dessas características, existem inúmeras aplicações para o óleo essencial que podem ser muito úteis no dia a dia. Lembrando que sua ingestão via oral não é recomendada, e sim sua aplicação tópica (no local). É importante que não seja ingerido, pois algumas pessoas podem ser alérgicas ao ativo eucaliptol. Os animais de estimação também não devem ingerir.

Para as pessoas de pele sensível, é bom diluir o óleo em azeite de oliva, óleo de semente de uva ou mesmo óleo de coco.

As sugestões de uso diluído se referem a soluções de no máximo 5%, ou seja, uma gota de óleo essencial de melaleuca para cada ml de óleo ou água. Em casos de herpes, a melhor forma de usufruir da propriedade antiviral do óleo essencial de melaleuca é aplicá-lo diretamente sobre as feridas, todos os dias, três vezes ao dia, durante uma semana.

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7. Cúrcuma

A cúrcuma, também conhecida como turmérico, açafrão-da-terra ou açafrão-da-índia, é uma planta herbácea originária da Índia e do sudeste da Ásia, de nome científico Curcuma longa. Suas lindas flores brancas são similares com as de uma bromélia, mas a parte mais utilizada é sua raiz tuberosa, de onde se extrai a cúrcuma usada como tempero. Entre os benefícios da cúrcuma estão sua ação digestiva, propriedade inibidora de gases intestinais, ação anti-inflamatória, cicatrizante, antiviral, entre outras. Existem diversos estudos que mostram que a curcumina – substância bioativa da cúrcuma responsável pela cor amarela da raiz – tem propriedade antiviral, agindo como inibidor da replicação do HIV.

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Entretanto, vale ressaltar que essas propriedades foram demonstradas em estudos controlados. Você pode consumir cúrcuma na forma de tempero para melhorar o sistema imunológico e prevenir doenças, mas para usá-la como um tratamento antiviral para o HIV são necessários mais estudos que comprovem as quantidades e modos de uso que sejam eficientes. Para conhecer outras propriedades e modos de uso dessa planta, dê uma olhada na matéria:

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Como plantar cúrcuma: dicas e passo a passo

8. Cravo-da-índia

O cravo-da-índia (Syzygium aromaticum) é uma das especiarias mais valiosas que tem sido usada há séculos como conservante de alimentos e para muitos fins medicinais. O cravo é nativo da Indonésia, mas é cultivado em várias partes do mundo, incluindo o Brasil, no estado da Bahia. Essa planta representa uma das fontes mais ricas de compostos fenólicos, como eugenol, acetato de eugenol e ácido gálico, e possui grande potencial para aplicações farmacêuticas, cosméticas, alimentícias e agrícolas.

Uma aplicação do cravo como agente larvicida é uma estratégia interessante para combater a dengue, que é um grave problema de saúde no Brasil e em outros países tropicais.

Além disso, ele apresenta ação antiviral contra o vírus da herpes, de acordo com estudo publicado pela plataforma PubMed.

Uma forma de usufruir de sua propriedade antiviral é por meio do óleo essencial de cravo. Mas, por ser muito forte, é preciso diluí-lo em algum óleo carreador, como o óleo de coco. Para isso, dilua cerca de três gotas de óleo essencial de cravo em uma colher de sopa de óleo de coco ou outro óleo carreador, como o óleo de semente de uva.

Para conhecer mais benefícios do cravo, dê uma olhada na matéria:

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Cravo-da-índia: conheça 17 benefícios incríveis

9. Quinoa

Dois flavonoides cujos benefícios foram bem estudados são a quercetina e o kaempferol, ambos encontrados em quantidades elevadas na quinoa.

Esses flavonoides possuem significativos efeitos anti-inflamatório, antiviral, anticancerígeno e antidepressivo. Dessa forma, se você quer otimizar o sistema de defesa do seu organismo, talvez seja uma boa ideia adicionar quinoa às refeições. Saiba mais sobre esse grão andino na matéria:

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