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A tecnologia remove o gás e o introjeta no subsolo

Todo mundo sabe que o gás dióxido de carbono (CO2), popularmente chamado de gás carbônico é um dos principais responsáveis pela potencialização do efeito estufa. Segundo certos ramos científicos, esse fenômeno pode estar diretamente relacionado ao aquecimento global. O CO2 é emitido por processos de queima de combustível, tal como ocorre nas indústrias, nos automóveis e nas queimadas de vegetação.

Os oceanos e as florestas são as principais fontes de remoção do CO2 atmosférico. Entretanto, as elevadas concentrações desse gás, emitidas diariamente, exigem que novos processos surjam e que consigam “recolher” o excesso de carbono gerado.

Se a remoção de CO2 da atmosfera estiver atrelada à possibilidade de lucro, melhor ainda. Pois é assim que pensa e trabalha Peter Eisenberger, cientista, inventor e co-fundador da Global Thermostat: a carbon negative solution. Eisenberger e sua equipe comercializam tecnologias capazes de capturar o dióxido de carbono diretamente da atmosfera ou de outras fontes.

Já há alguns anos, empresas que extraem petróleo usam CO2 retirado da atmosfera para “gerar” mais combustível, através da introdução de dióxido de carbono por debaixo da terra, fazendo com que o petróleo se concentre em uma única região, o que facilita a sua retirada. Essa técnica é utilizada, em especial, em locais em que a reserva de petróleo já está reduzida.

Inspirado por essa técnica, Eisenberger deseja conseguir capturar o CO2 atmosférico e injetá-lo nos substratos oceânicos (“sequestro geológico”), colaborando para a expulsão do metano (ou outro gás poluente) presente nas profundezas marinhas. Este metano seria, então, conduzido até tanques de combustível, podendo ser utilizado futuramente em algum processo, gerando lucros. Além de permitir a condução do metano para os tanques, o CO2 também pode ser estocado em uma espécie de combustível, conhecido como biochar (ou biocarvão), obtido por pirólise de biomassa a temperaturas de 300°C a 600 °C. O biocarvão caracteriza-se por um dos sistemas de sequestro de carbono mais eficientes, podendo ser usado no melhoramento de solos.

Outra técnica que pretende aliar a redução de emissão de dióxido de carbono para a atmosfera com ganhos econômicos é a desenvolvida por uma empresa de cimento, utilizando o CO2 residual do processo na geração de bicarbonato de sódio e ácido clorídrico que podem, futuramente, ser empregados na produção de alimentos, combustíveis e refino de metais.

Entretanto, todas essas técnicas apresentadas necessitam consumir energia para desempenharem suas funções. Sabe-se que a geração de energia costuma emitir para a atmosfera gases relacionados ao efeito estufa, dentre eles o CO2. Assim, é fundamental considerar o balanço líquido dos processos, ou seja, se as técnicas de remoção de dióxido de carbono removem mais desse gás do que a geração de energia emite.

Deve-se considerar ainda, no caso da técnica de retirar o metano dos oceanos e “substituí-lo” por CO2, que é imprescindível que haja um rigoroso controle no armazenamento do metano nos tanques para que ele não escape para a atmosfera, uma vez que o CH4 também é um gás do efeito estufa.

Por fim, conclui-se que todas as iniciativas tecnológicas que possam remover/minimizar a quantidade de gases estufa do meio ambiente tendem a ser válidas. Ainda assim, o mais importante é reduzir as emissões desses gases.


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